Resenha: O Poder dos Seis
Título Original: The Power of Six
Autor: Pittacus Lore
Tradução: Débora Isidoro
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento no Brasil: 2011
Número de Páginas: 320
Vocês lembram quando
na resenha de “Eu Sou o Número Quatro” eu tinha dito que eu achava que
os próximos livros iam ser mais interessantes? Eu super acertei! Não consigo
descrever o quanto o segundo volume me agradou mais que o primeiro. Quem já leu
o livro anterior (quem não leu clique aqui) sabe que Henry morreu. Isso
foi o único fator que eu fiquei triste de saber que não haveria em “O Poder dos
Seis”. Porém, somos apresentados a novos personagens que amamos tanto quanto
Henry.
Diferentemente de em “Eu
Sou o Número Quatro”, o segundo volume não é narrado somente por John, mas
também por Marina, a Número Sete. Isso acabou por tornar a trama muito dinâmica
e me deixar muito curiosa, pois quando ocorria algo crítico em uma narração
quase que imediatamente passava para a outra. Era quase como se tivéssemos duas
histórias em um mesmo livro. Muito bom! Sem contar que os ambientes eram muito
diferentes, com John nos Estados Unidos e Marina na Espanha.
Marina está escondida
em um convento na Espanha juntamente com sua Cêpan, Adelina. Ela odeia esse
lugar, ficando muito ansiosa para ir embora e encontrar os outros membros da
Garde. Porém, há um problema: Adelina parece querer esquecer todas as suas responsabilidades
e fingir que Lorien nunca existiu. Assim, Marina não recebeu o treinamento
necessário para que dominasse corretamente seus Legados e nunca abriu sua arca.
Como ela poderá encontrar John Smith, o jovem que aparece em todos os
noticiários e que ela tem certeza que é um deles?
Já nos Estados Unidos,
John, Sam e Seis estão fugindo de cidade em cidade para não serem detectados
pelos Mogadorianos enquanto pensam em um plano para acharem os outros membros
da Garde. Será que eles conseguirão se encontrar com Marina na Espanha? Isso
você vai ter que descobrir lendo. Embora haja algumas cenas de ação, elas não
são o principal, tendo mais enfoque na descoberta de novos elementos sobre a
cultura de Lorien e a relação entre Sam, John e Seis.
Eu me interessei mais
pela narração da Marina. Ela é uma garota tão legal e tão cheia de determinação
de fazer o que é certo para o bem de Lorien que é impossível não gostar dela.
Além disso, você fica apreensiva com o comportamento de sua Cêpan e ansiosa
para que ela veja a razão logo e treina a Marina corretamente. Os Legados dela
apareceram com o tempo, sendo que ela teve que desenvolvê-los e aprender a
usá-los sozinha. Incrível como Pittacus Lore conseguiu colocar tantos poderes
diferentes em uma mesma história.
Nós também fomos
apresentados a outra nova personagem: Ella. Ela é uma garotinha de sete anos
que passou a morar no convento junto com Marina. Ambas desenvolveram uma ótima
amizade, com uma sempre protegendo e ajudando a outra. Essa personagem ainda
vai te surpreender muito (pelo menos me surpreendeu). Além de Ella, Marina
também era amiga de Hector, um homem que vivia bêbado pela cidade, mas que
sempre parecia saber o que se deve dizer em cada momento.
Enfim, tiveram vários
acontecimentos importantes nesse segundo livro. Os quais não posso contar para
não perder a graça na hora de ler, mas esperem muitas surpresas. Estou ansiosa
para ler o próximo volume, mas infelizmente terei que lê-lo mais lentamente
devido às provas e trabalhos que estou tendo que fazer para a faculdade agora.
Espero que vocês tenham gostado da resenha!! <3
Nota: 8.0
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