sábado, 4 de agosto de 2018

Fate/Extra Last Encore

 Ano de exibição: 2018
Número de episódios: 10
Estúdio: Shaft
Direção: Yukihiro Miyamoto e Akiyuki Shinbo
Escrito por: Kinoko Nasu
Distribuição: Tokyo MX, GTV, GYT, BS11 e MBS
Tempo médio de duração dos episódios: 25min
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Magia

       Acordando em um mundo virtual estranho e sem lembranças do passado, Hakuno se vê obrigado a lutar pela sobrevivência em uma guerra que não compreende. O prêmio? A oportunidade de ter um desejo concedido. Com apenas um enigmático "servo" ao seu lado, Hakuno Kishinami terá que enfrentar tanto amigos e inimigos em batalhas até a morte, a fim de encontrar a resposta à pergunta mais importante de todas: "Quem sou eu?".
         Eu sempre tive muita vontade de assistir os animes da série Fate, os quais todos os meus amigos elogiam muito. Quando saiu “Fate/Extra Last Encore” nessa temporada de inverno de 2018, eu não pude perder a oportunidade. Mal podia esperar para ver as lutas maravilhosas e os traços bonitos da franquia, porém me decepcionei bastante com alguns elementos do anime. Quando os descrevi para minha irmã, ela achou muito diferente de Fate Stay Night. 

     Primeiramente, embora a história tenha uma premissa interessante, ela não consegue fazer jus as expectativas e manter o ritmo do anime. Os primeiros episódios são bem monótonos e confusos (principalmente para quem não conhece muito a franquia), fazendo com que eu tivesse um começo bem desanimador. Depois, do episódio 3 ao 8, a história estava bem movimentada e interessante. Os dois últimos, na minha opinião, foram os piores, parecendo que os roteiristas fizeram tudo correndo e sem emoção nenhuma. Não custava nada fazer mais dois episódios para complementar a história. 
        E o pior de “Fate/Extra Last Encore” é o personagem principal, o Hakuno. Nunca vi ninguém tão sem carisma no mundo dos animes, bem como tão sem força de vontade para algumas coisas. Eu entendo que ele tem seus problemas e tudo o mais, mas não precisava ser tão sem graça assim. Quem acabou capturando os holofotes (e não foi nem tanto assim) foi a Saber, que tinha uma personalidade alegre e positiva. O problema é que as vezes eu achava ela animada demais com certas coisas, ficando meio forçadas suas reações. Sei lá! Ás vezes nem pareciam que eles estavam em uma guerra pelo Cálice Sagrado, de tanta brincadeirinha. 
      Uma coisa que eu achei que deu uma mudada desse Fate para os outros, foram os traços dos personagens. Nos anteriores, os traços eram mais maduros (bem como os próprios personagens, pelo que minha irmã falou), enquanto que nesse eu os senti um pouco infantis. E ainda por cima, os desenhistas inventaram de colocar roupas muito decotadas e aparecendo o “cofrinho” da Saber na parte de traz do vestido. Não sei qual a necessidade disso, bem como de fazer ela ficar nua em alguns momentos. 
          Sinceramente, o que salvou o anime foram as cenas de lutas muito bem feitas. Cada um dos servos tinham habilidades totalmente diferentes que eram muito interessantes de se descobrir. E como cada um é baseado em uma personalidade histórica ou literária diferente, era legal ver a relação de seus poderes com os personagens reais. E o que eu mais gostei foi do fato das lutas sempre serem difíceis para ambos os lados (odeio ver lutas que são muito fáceis de se ganhar). 
         Outro elemento que também me manteve assistindo o anime (além do fato de eu não gostar de deixar algo inacabado), foi a curiosidade de saber em qual personagem histórico a Saber era baseada. Por vezes ela falava algumas coisas durante os episódios, dando umas dicas pequeninas que nos faziam pensar em quem ela era. Eu ficava morrendo de vontade de saber. Isso já dá uma ideia de o quanto a história do anime me deixou curiosa (kkkk). Eu estava mais querendo saber a identidade da Saber do que resolver o mistério principal.
        Não sou uma especialista na série Fate, mas creio que, pelo que eu ouvi falar dela, “Fate/Extra Last Encore ” deve ser um dos piores arcos feitos. Achei que pelo fato de enfocar em um só Mestre/Servo, a história seria melhor e se aprofundaria mais nas personalidades dos personagens. Um pena que não foi isso o que aconteceu. Até mesmo o final desse anime foi horrível, não terminando a história depois de todo o meu sofrimento tentando assistir. Abriu um espaço para uma segunda temporada que eu espero que não tenha.
Nota: 5.7

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