Direção: Tsutomu Hanabusa
Roteiro: Minato Takano, Tsutomu Hanabusa
Emissão: TBS, MBS, Netflix
Número de Episódios: 10
Duração Média dos Episódios: 24min
Ano: 2018
Gênero: Drama, Escolar, Mistério, Suspense
Psicológico
O
Colégio Particular Hyakkaou não é um colégio comum. Nele, há um sistema que
separa os estudantes em dois grupos diferentes: os bem sucedidos e os
cachorrinhos/gatinhas. Como isso é feito? Simples! Por meio da realização de
jogos de azar. Jabami Yumeko (Hamabe Minami) é uma aluna que foi transferida
para essa escola. Tendo um rosto extremamente angelical, ninguém imagina que
ela é uma jogadora compulsiva.
Muitas
vezes eu não gosto de ficar assistindo histórias repetidas em formatos
diferentes. Não tenho o costume de ler o mangá, assistir o anime e a live
action de uma mesma história, porém Kakegurui acabou sendo uma exceção a regra.
Isso só acontece quando eu gosto muito de uma franquia e fico muito curiosa em
relação a ela. Por isso, estou fazendo essa resenha para vocês mesmo já tendo
assistido ao anime desse j-drama.
Kakegurui
continua seguindo a linha meio macabra e tensa do anime, sendo que os
personagens foram retratados de forma super fidedigna no j-drama. É sério!
Tanto a aparência quanto a personalidade de cada personagem se manteve igual ao
do anime. A única exceção a isso foi o fato do cabelo de Saotome Meari
(Morikawa Aoi) não ser loiro na série. Mas a loucura dessa personagem e dos
demais foi totalmente bem atuada pelos atores, que fizeram um trabalho
excepcional. Sem eles, o j-drama não seria nem um pouco bem sucedido.
E os
momentos de maior tensão da trama foram, sem dúvida nenhuma, os jogos de azar.
Todos eles eram muito bem elaborados e de alto risco, sendo que o telespectador
fica constantemente tenso se perguntando o que acontecerá com Yumeko caso ela
perca um deles. E o pior de tudo é que às vezes os oponentes dela trapaceavam,
me deixando cada vez mais nervosa (e olha que eu já sabia o que iria
acontecer).
E
um ponto positivo da história é o fato dela possibilitar que o telespectador
consiga entender como é o jogo e como a trapaça foi realizada. Sim! Os próprios
personagens explicam tudo nos mínimos detalhes, tornando impossível não
entender o que foi feito. Eu adorei isso, pois já vi outras séries que falam
sobre o tema, mas que não fazem nem o favor de esclarecer em relação aos
métodos de trapaça. Isso sempre me prejudica a entender tudo, sendo que eu
sempre fico com aquele pensamento de que a série não mostrou coisas reais.
A
única coisa que eu não gostei muito no j-drama foi o personagem Suzui Ryota
(Takasugi Mahiro). Ele já é bem sem sal no anime, daqueles personagens que você
nem presta atenção de tanto que ele é ofuscado pelos outros, sabe? Mas na série
ele piora um pouco ao ser totalmente louco e sem noção. Os momentos em que ele
fica divagando são totalmente ridículos e bobos, tirando um pouco a seriedade
da história. Deixo claro que a culpa não foi do ator, mas sim do roteiro que
estabeleceu que ele seria assim.
Enfim,
a temporada termina nos deixando com muita curiosidade para ver como será a
atriz que interpretará a presidente do grêmio estudantil e qual será a
participação dos demais membros do grêmio na história. O final do anime e do
j-drama foram bem diferentes, sendo que o deste último abriu espaço para que
mais surpresas acontecessem na segunda temporada. Será que alguém conseguirá
parar Jabami Yumeko?
Nota: 9
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