Direção:
Geeta Patel, Joe Kessler, Pete Chatmon,
Ryan Case e Silver Tree
Roteiro:
Andrew James, Bob Smiley, D. J. Ryan,
Robia Rashid
e Theresa Mulligan
Número de Episódios: 10
Tempo Médio de Duração dos Episódios: 30 min
Ano: 2018
Gênero: Comédia, Drama
Com
Sam (Kier Gilchrist) não podendo mais entrar em contato com sua terapeuta
devido a certos acontecimentos, ele é obrigado a sair de sua zona de conforto e
se acostumar com a nova situação. Simultaneamente a isso, novas mudanças
começaram a ocorrer em sua casa e na escola, bem no momento em que ele deveria
começar a pensar em seu futuro. Como Sam conseguirá lidar com esses novos
desafios?
Gente!
Eu amo Atypical com todo o meu coração! Pensa em uma série muito amorzinho que
possui uma história que te motiva a cada dia ser uma pessoa melhor e a superar
seus medos e desafios. Isso é o que a história de Atypical faz com a gente. Eu
nem acredito que eu demorei tanto assim para assistir a segunda temporada (por
que será que isso aconteceu?). Pelo menos agora eu posso pegar o embalo de
alegria e ir direto para a terceira.
Nessa
temporada, a história acabou sendo dividida em três linhas principais, que são
totalmente interligadas uma com a outra. Porém, cada uma delas possui
protagonistas diferentes, personagens que são o foco daquela parte da trama. E
embora a história de Atypical tenha Sam como seu personagem central, nem tudo
girou ao redor dele nessa temporada. Apesar disso, todos os acontecimentos
acabam gerando uma consequência direta ou indireta para ele.
Vou
começar falando sobre a parte da história que tem Sam como protagonista, já que
ela é a minha preferida. Nela, ele tenta lidar com todos os problemas que
apareceram de uma vez em sua vida, seja a descoberta da traição da mãe, ou a
mudança de escola da Casey (Brigette Lundy Paine). Ao mesmo tempo que é triste
ver ele sofrendo e passando por dificuldades, é muito emocionante ver ele
amadurecendo e aprendendo a pedir ajuda quando achar necessário e resolver suas
coisas sozinho quando não é.
E
Kier Gilchrist está de parabéns, pois sua atuação é muito cativante e
convincente. Sam está mais carismático e engraçado do que nunca, conseguindo
para sempre o posto de meu personagem preferido de Atypical. Seu
desenvolvimento entre as temporadas é muito perceptível, sendo que na primeira
ele estava muito preocupado em encontrar o amor, enquanto que nessa ele estava
preocupado com seu futuro e sua independência. Apesar dessa mudança de foco, a
temática amorosa também foi retratada na segunda temporada, com Sam inclusive
descobrindo o que era um relacionamento sem compromisso (ri muito disso kkkk).
A
segunda história paralela dessa temporada foi relacionada à adaptação da Casey
no novo colégio. Na temporada passada ela tinha conseguido uma bolsa de estudos
em um escola para pessoas que possuíam maior poder aquisitivo. Mas foi somente
nessa que ela efetivamente começou a estudar lá, oportunizando a discussão de
várias temáticas interessantes, como a tentativa de ser aceito pelos novos
amigos, bullying, a descoberta e entendimento da orientação sexual dos jovens,
entre outros.
Embora
Casey tenha sido minha personagem preferida na primeira temporada, ela
totalmente perdeu o posto para o Sam na segunda. Eu entendo que ela estava
passando por momentos difíceis e que ela é uma adolescente, mas ela tomou
certas atitudes que me desagradaram muito. Ela acaba julgando muito alguns
personagens nessa temporada e por vezes não parece ser sincera com seus
próprios sentimentos. Já estou prevendo um acontecimento chocante na segunda
temporada que vai me fazer ficar com raiva dela. Acho que a expressão “o sujo
falando do mal lavado” vai acabar se encaixando muito bem nela.
A
última linha da história se refere a tentativa de lidar com o relacionamento
destruído de Elsa (Jennifer Jason Leigh) e Doug (Michael Rapaport). A traição
de Elsa na primeira temporada acabou por desencadear vários problemas na
segunda, inclusive relacionados a falta de confiança em si mesmo e no próximo.
Essa parte da trama foi a mais tensa e conseguiu nos fazer refletir sobre como
nossas ações impensadas podem causar o sofrimento de outra pessoa.
E
dentro dessas três linhas da história, há vários outros personagens que
participam de forma recorrente delas. Alguns deles são: Evan (Graham Rogers),
Zahid (Nik Dodani), Paige (Jenna Boyd), Izzie (Fivel Stewart) e Julia (Amy
Okuda). Alguns eu gosto mais do que outros, mas Zahid e Julia foram os meus
preferidos e me surpreenderam muito nessa temporada. Achei que eles finalmente
conseguiram se mostrar ótimas pessoas. Já o personagem que eu menos gosto é a
Izzie, que só entrou na história agora e já fez eu pegar birra dela. Depois
comentem abaixo o que acharam dela, pois ela acabou dividindo muitas opiniões.
E
se tem uma coisa que eu fico muito feliz em ver em Atypical é a
representatividade contida na série. Temos personagens brancos, autistas,
japoneses, indianos, do público LGBT+, negros, entre vários outros. Todos eles
possuem um papel importante na série, mesmo que seja pequeno às vezes. E cada vez mais eles vão adicionando novos
personagens que fazem com que todos se sintam representados. Muito legal! <3
Por
fim, temos um final de temporada maravilhoso que te emociona muito e te faz
ficar ainda mais orgulhosa de Sam e de toda a família dele. Embora nem tudo
seja perfeito, todos sempre estão lá quando o outro precisa. Agora é ter tempo
de assistir a terceira temporada, que tem tudo para ser muito interessante, já
que Sam enfrentará mais um desafio e irá para a faculdade.
Nota: 10
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