Direção: Yoshinobu Tokumoto
Roteiro: Shu Miyama
Estúdio: Nexus
Emissão: Tokyo MX, BS11, GTV, GYT,
AT-X, YTV,
TVA, NCC
Número de Episódios: 11
Tempo Médio de Duração dos Episódios: 24 min
Gênero: Ação, Mistério, Shonen
Ano: 2020
Kaname
Sudo é um estudante do colegial que vive sua vida de forma absolutamente
normal. Um dia, ele recebe de seu amigo um convite online para ingressar em um
jogo chamado Darwin’s Game. Após aceita-lo, ele se vê em um jogo assustador e
violento, no qual realmente deverá lutar pela própria vida. O pior de tudo é
que só há uma forma de sair desse jogo: vencendo.
Sempre
que há animes com uma história relacionada a jogos e pessoas presas dentro
deles, não consigo evitar de compará-los com um dos animes mais famosos do
gênero: Sword Art Online. Porém, quando começamos a assistir Darwin’s Game,
percebemos que essa premissa inicial é a única semelhança entre os dois. Achei
esse fato muito bom, pois realmente precisamos de um pouco de originalidade nas
tramas com essas temáticas.
Diferentemente
do que ocorre em muitos animes desse gênero, Darwin’s Game é um jogo que
apresenta como interface o próprio mundo real. Os jogadores não são levados
para um mundo fantástico com dragões, elfos, goblins, castelos e aldeias, mas
sim jogam em seu próprio mundo. Apesar disso, o jogo consegue encobrir
perfeitamente os embates e mortes que ocorrem dentro dele, não sendo possível
para as pessoas comuns poderem ver nada do que realmente acontece.
Um
dos principais mistérios dessa trama é justamente como o jogo foi feito e como
ele consegue mudar tão facilmente o mundo. Nós ficamos todo o tempo nos
perguntando quem é o criador do Darwin’s Game e qual o objetivo dele com o
jogo. Sinto dizer que essas dúvidas não são sanadas nessa temporada, devendo
provavelmente ser respondidas na próxima. Vemos o moderador do jogo por uns
vislumbres nos episódios finais, mas nem chegamos perto de saber nada sobre
ele.
Outro
elemento muito interessante da trama são as motivações de cada um dos jogadores
em participar desse jogo. Alguns deles obviamente caem de paraquedas no jogo,
sem saber de nada do que está acontecendo, como aconteceu com o protagonista
Kaname Sudo. Porém, há alguns outros que escolheram entrar no jogo por outros
motivos, sejam eles vingança, dinheiro ou para adquirirem poder.
E
para você entender os motivos de cada um, você tem que conhecer as
personalidades de cada personagem. Todos eles são muito diferentes uns dos
outros e vão se desenvolvendo muito durante esses 11 episódios, sobretudo o
protagonista. E embora eu costume achar muitos protagonistas masculinos um
tanto quanto chatos e sem graças, dessa vez eu não tive essa decepção como o
Kaname. Embora ele não gostasse de matar outras pessoas dentro do jogo, ele não
desistia de tentar permanecer vivo sempre.
Os
outros personagens foram abordados com um pouco menos de destaque, mas
conseguiram captar nosso interesse. Entre eles temos Shuka Karino, uma garota
pertencente ao Rank A do jogo, sendo conhecida por ser invicta e não ter
misericórdia para com seus adversários. Também temos Rain Kashiwagi, uma jovem
garota com uma inteligência absurda; Ryuji Maesaka, um atirador muito habilidoso;
e Sui, uma garotinha tímida que possui algumas surpresas para o telespectador.
Tem
uma coisa em relação ao jogo que eu não contei para vocês ainda, mas que eu
acho um dos maiores atrativos do anime: os Sigils dos personagens. Todo jogador
ao entrar no jogo recebe uma habilidade chamada Sigil, que ele consegue usar
para passar por todos os desafios que Darwin’s Game impõe, bem como para lutar
contra seus adversários.
Os
criadores da história foram bem criativos e criaram um Sigil mais diferente e
interessante que o outro, sendo muito empolgante para o telespectador poder ver
e descobrir qual a habilidade de cada personagem. E embora algumas vezes
cheguemos a pensar que um Sigil não é tão útil, o anime nos mostra como cada um
tem sua importância, bem como trabalho em equipe pode potencializar as
habilidades de cada um. E dessa vez eu fiquei muito empolgada, pois pela
primeira vez considerei os poderes das personagens femininas bem mais legais
que os dos masculinos. Shuka é a mais forte na minha opinião! <3
Sabe
qual o único defeito desse anime? Cenas desnecessárias! Eu fico triste de
perceber que sempre em animes Shonen (feitos mais meninos mais novos) há uma
cena que não deveria estar ali. Fala sério! Estava mistério e ação rolando
solto no anime e do nada aparece a Shuka pelada. Tem sentido? Não! Mas para
piorar nada faz menos sentido do que a Shuka se apaixonar pelo Kaname sem nem
conhecer ele direito. Infelizmente não tem o que fazer! Gosto muito de animes
Shonen e vou ser obrigada a ver esse tipo de cena toda vez.
Se eu já estava
achando o anime inteiro empolgante, imagina quando eu vejo o final esplêndido
que deram para a temporada. Finalmente o Kaname decidiu jogar e o clã deles se
tornou respeitado e mais estrategista. Além disso, novos personagens foram
inseridos nos minutos finais da temporada, deixando tudo mais empolgante. Só
vou dar um aviso pra vocês: se preparem, pois a segunda temporada tem tudo para
ser mais sangrenta que a primeira.
Nota: 9.0
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