Direção: Bong Joon Ho
Produção: Choi Yong Bae
Roteiro: Baek Chul Hyun e Bong Joon HO
Distribuição: Netflix
Ano: 2006, 2007 (Brasil)
Duração: 119min
Gênero: Drama, Comédia, Horror e Ficção Científica
Em um laboratório americano na Coréia do Sul, um cientista joga vários
compostos químicos pelo ralo, dizendo que ele não poluirá em nada o Rio Han.
Passado algum tempo, um monstro que parece ter sofrido mutação sai das águas
desse rio e começa a espalhar o caos em Seul, matando várias pessoas e
espalhando um vírus. O que acontecerá quando ele capturar uma garotinha chamada
Park Hyun Seo (Ko Ah Seong) e descobrir que uma família nada convencional fará
de tudo para salvá-la?
Enquanto eu e minha irmã estávamos procurando um filme para assistir na
Netflix, nos deparamos com “O Hospedeiro”, que parecia ter uma história
interessante, e o mais importante, Bae Doona em seu elenco. Quem diria que eu
teria a oportunidade de assistir algum outro trabalho dela na Netflix que não
fosse Sense 8. Embora esse filme não chegue nem perto de ser um dos que
eu consideraria “muito bom” na minha escala de filmes, fiquei super
compenetrada enquanto estava assistindo.
Quando eu comecei a ver os primeiros 15 minutos de “O Hospedeiro”, eu
quase desisti e tentei procurar alguma outra coisa, pois o monstro (não tenho
termo melhor para defini-lo) parecia ser bem bobinho. Quase achei que estava
assistindo um filme trash, já que um peixe que tem algumas pernas e sai se
arrastando por aí não parece ser algo legal de se ver. Porém, acabei percebendo
que não era mal feito do jeito que eu estava esperando e a história tinha seus
encantos.
O melhor elemento que eu consegui perceber foi a comédia. Tínhamos momentos
muito engraçados e que cortavam o clima no meio de cenas importantes (o que
eles fizeram de maneira bem legal kkkk). Por exemplo, em alguma cena de tensão
ou de drama, surgia os personagens para fazer algo bem maluco e fazer você
morrer de rir. Fiquei impressionada com Bae Doona, que interpretou uma
personagem bem séria em Sense 8, mas que conseguiu fazer ótimas cenas
descontraídas aqui.
Afinal, como não rir com uma família super diferente e improvável que sai
em uma missão de salvar uma garotinha de um monstro? Temos Park Hee Bong (Byeon
Hee Bong), um pai sensível e bruto que consegue colocar ordem em seus filhos,
além de ser um avô carinhoso e preocupado. Park Kang Doo (Song Kang Ho) é seu
filho mais velho, sendo um pai amoroso, mas muito irresponsável que não pensa
antes de fazer qualquer coisa e consegue dormir em qualquer lugar.
E por último, os dois outros irmãos da família: Park Nam Il (Park Hae Il)
e Park Nam Joo (Bae Doone). O primeiro é um homem formado, mas que não consegue
arrumar um emprego. Ele não mede suas palavras e faz de tudo para irritar seus
irmãos. Já Nam Joo é uma mulher que tem muito talento com tiro com arco, mas
que vive sua vida a seu próprio ritmo. Também é muito boa com as palavras
quando o assunto é responder para sua família. Só há uma coisa em comum entre
esses quatro: seu amor por Hyun Seo.
Então, o filme basicamente dá uma mesclada em cenas de comédia com cenas
extremamente desesperadoras de laboratórios ou de fugas. Sério! Eu ficava tensa
em muitos momentos, pois não parecia que alguma coisa ia dar certo e já estava
quase no final do filme. Será que todos vão morrer? Será que eles conseguirão
salvar a garotinha das garras do monstro? Será que alguém levará a culpa por
toda essa bagunça?
E como todos sabem, os coreanos sabem como ninguém como colocar umas
cenas de drama e choro em filmes de Horror e Ficção Científica. Isso aconteceu
tanto no final, quanto em alguns momentos no meio da trama. Vou falar a
verdade, viu? O final podia ter sido melhor! Como eles fazem algo assim com os
telespectadores? Foi imprevisível, mas não gostei! Não recomendo esse filme
para todos, só para aqueles que gostam de filmes tipo Piranha ou Anaconda em
que você sabe que não pode se apegar aos personagens.
Nota: 6.3
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