Direção: Anne Fletcher
Produção:
Michael Costigan, Kristin Hahn, Trish
Hofmann e
Jennifer Aniston
Baseado em: Dumplin’ de Julie Murphy
Cinematografia: Elliot Davis
Empresa de Produção: Echo Films e COTA Films
Distribuição: Netflix
Duração: 110 minutos
Ano: 2018
Gênero: Comédia, Drama e Musical
Willowdean
Dickson (Danielle Macdonald) é filha de uma ex-miss muito conhecida, Rosie
Dickson (Jennifer Aniston), e não se encaixa muito nos padrões de beleza
vigentes. Um dia, tentando desafiar esses padrões, ela entra no concurso de
Miss Teen Bluebonnet junto com suas amigas. Porém, essa escolha mudará sua vida
para sempre, fazendo com que passasse a ver a si mesma de uma forma muito
diferente.
Dumplin’
foi um filme que eu decidi ver devido a alguns diálogos sobre ele que eu vi no
Instagram. Ele está na minha lista da Netflix desde 2018, então decidi que era
a hora de esvaziá-la e assistir tudo o que eu tinha colocado nela. É incrível
que um filme do ano passado ainda seja muito comentado hoje, não é? Depois eu
descobri o porquê: ele incentiva que todos se sintam bem consigo mesmos não
importando sua aparência.
A
história é muito bem contada e consistente, tendo um início, desenvolvimento e
final que se amarram perfeitamente. Eles começam o filme contando sobre a
infância da Will e sobre a pessoa que mais influenciou o modo de pensar dela, a
tia Lucy (Hilliary Begley). Também mostrou como começou a amizade da
protagonista com Ellen Dryver (Odeya Rush), uma garota que se encaixava nos
padrões de beleza da sociedade. E esse início é super importante para
entendermos todos os outros acontecimentos do filme e não ficarmos com tanta
raiva da protagonista.
Como
assim? Raiva da protagonista? Isso mesmo! Ela é uma personagem tão real que
chega a cometer erros que nos fazem ficar com raiva dela. Não há ilusões em
Duplin’ de que ela é uma menina gordinha que não tem inseguranças e se sente
totalmente a vontade de estar fora dos padrões. Sem chance! Ela se sente muito
pressionada, ao ponto de brigar com a amiga e com o garoto que gosta devido aos
seus medos. Mas o importante é que ela amadurece e se desenvolve bastante
depois, não é?
E
esse desenvolvimento não ocorre só com ela, mas com duas garotas que também
estão longe de serem consideradas beldades pela sociedade: Millie (Maddie
Baillio) e Hannah (Bex Taylor Klaus). Na minha opinião, a Millie é a melhor
personagem, querendo dar o seu melhor em tudo que faz, mesmo em um concurso de
miss bobo e que geralmente só propaga mais estereótipos. Eu estava realmente
ficando triste das outras quererem estragar o concurso ao invés de realmente
tentarem competir e vencer. Por isso que eu amo a Millie! Vai garota!
Embora
muitas pessoas pensem em começar a assistir o filme só por causa da linda da
Jennifer Aniston, devo avisar que ela não aparece tanto quanto o trailer nos
leva a crer. Sua personagem é muito importante, mas que vai aparecer só em
alguns momentos (bem marcantes, aliás). E você acaba gostando muito de Rosie,
pois ela percebe quando comete erros, aprende com eles e é um doce. Ela é muito
mal compreendida, fazendo com que no início até fiquemos com o pé atrás com
ela.
Mas,
sem dúvida nenhuma, a melhor parte do filme todo é a do concurso. Nós ficamos
curiosas para saber o que as nossas garotas prepararam e qual transformação as
drag queens teriam executado nelas. Ginger Minj (uma drag queen de verdade)
teve uma participação muito legal e que vale a pena citar. Que bom que ela teve
um destaque legal em Dumplin’. <3
E o
final foi a melhor parte de todas e realmente conseguiu passar a mensagem de
que cada um tem a sua própria beleza e de que não devemos limitar a nós mesmos.
E o melhor de tudo? Todos os que cometeram erros na história pediram desculpas
apropriadamente e refletiram sobre eles, diferentemente do que aconteceu em
Sierra Burger é uma Looser, um filme que tenta passar uma mensagem parecida mas
que eu não gostei de jeito nenhum.
Nota: 7.5
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