Autor: C. S. Lewis
Número de Páginas:
184
Editora: Martins Fontes
Nessa
história temos como protagonista Digory,
um garoto que se mudou para Londres. Com a mãe doente, o pai sempre viajando e
seus tios solteirões, ele encontra conforto em sua nova amiga Polly. Juntos, os dois procuram novas
aventuras para passar os seus dias. Em uma de suas explorações, eles entram no
estúdio de tio André onde encontram
anéis verdes e amarelos que possuem o poder de transporta-los para um bosque
entre vários mundos.
Entrando
em um dos mundos, que aparentemente era deserto, Digory em companhia de Polly
libera uma criatura perigosa, Jadis
a rainha de Charn. Depois de diversas confusões em Londres, Digory, Polly, tio André, Jadis, um cocheiro e seu cavalo Morango
se veem em um novo mundo, que toma vida através de uma bela canção cantada por
um leão, Aslam. E assim, eles
presenciam a criação de centauros, cavalos alados, anões, unicórnios e diversas
outras criaturas fantásticas e a coroação dos primeiros reis, filhos de Adão e
filhas de Eva. A criação de Nárnia!
O
único inconveniente foi a libertação do mal nessas novas terras devido as ações
passadas de Digory. Por isso, ele em companhia de Polly e Morango partem em uma
aventura em busca de um fruto sagrado. Com as sementes do fruto, Digory planta
uma árvore em nosso mundo e com sua madeira ele constrói um guarda-roupa. Essa
será a primeira aventura de muitas que se referem a filhas de Eva e Filhos de
Adão em Nárnia.
Admito
que possuía esse livro por um bom tempo e só recentemente decidi pegá-lo para
uma boa leitura. “O Sobrinho do Mago” foi cativante. Como eu assisti aos filmes
antes de ler os livros sempre fiquei muito curiosa de como Nárnia foi criada e
como as “filhas de Eva e filhos de Adão” conseguiriam entrar nesse mundo.
O
livro é bem curto, então deixei apenas um pequeno resumo dele, se eu falasse
demais ficaria sem graça para vocês leitores. Ele é mais voltado para crianças,
o vocabulário é bem simples, por isso indico para quem quiser ler o livro em
inglês (que foi o que eu fiz e não tive nenhuma dificuldade). Outra
característica de sua composição é a sua objetividade, ele não possui
descrições aprofundadas sobre o espaço igual a escritores como J. R. R.
Tolkien. Mas isso não faz com que ele seja menos interessante.
E
sem dúvida nenhuma, o personagem que mais me cativou foi... Aslam! Achei ele
perfeito! Sua personalidade e seus atos bem próximos do que eu imaginaria para
um Deus. Um personagem que realmente demonstra poder, sabedoria e bondade.
Adorei!
O
livro não possui aventuras muito complexas e emocionantes, o que tenho que
admitir que me desapontou um pouco, mas esse não é o foco principal. Essa
primeira obra das Crônicas de Nárnia tem o objetivo de mostrar como ela foi
criada, como o mal entrou em Nárnia e como os “filhos de Adão e filhas de Eva”
podem se transportar para esse mundo. Para aqueles que iniciarão essa
leitura... Sejam bem-vindos a Nárnia!
Nota:
7
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