Ano de exibição: 2006
Número de episódios: 10
Emissora: NTV
Direção: Sato Toya, Sakuma Noriyoshi e Ishio Jun
Produção: Kono Hidehiro, Yamamoto Yoshio, Yamauchi Akihiro e Sato Takeshi
Roteiro: Omori Mika
Direção: Sato Toya, Sakuma Noriyoshi e Ishio Jun
Produção: Kono Hidehiro, Yamamoto Yoshio, Yamauchi Akihiro e Sato Takeshi
Roteiro: Omori Mika
Tempo médio de duração dos episódios: 45 min
Hoje eu decidi variar um pouquinho e fazer a
resenha de um j-drama. Eu penso que este se diferencia muito dos k-dramas por
ser descontraído e ter uma linha de comédia mais sem noção. Eu comecei a
assistir achando que eu não ia gostar. Você deve estar se perguntando: “Por que
ela assistiu então?”. Eu acho que não devemos julgar um drama de imediato,
devemos tentar aproveitá-lo primeiro. Que bom que eu fiz isso, pois realmente
tive uma grande surpresa!
Sakaki Makio (Nagase Tomoya) é o chefe do Grupo
das Presas Vorazes Kantou. Ele é forte e ganha todas as suas lutas, porém não é
nada inteligente. Devido a isso, passou a atrapalhar alguns negócios de sua
família. Para que isso não ocorresse novamente, o pai dele, Sakaki Kiichi
(Ichimura Masachika), impôs uma
condição que deveria seguida caso ele quisesse ser o líder do grupo: terminar o
ensino médio. Foi assim que um gangster de 27 anos se transformou em um aluno
de 17.
Esse não é um daqueles personagens pelo qual as
mulheres ficam caindo de amores. Inicialmente ele me irritou muito, pois era
extremamente retardado e exagerado. Tinha pensamentos e fantasias absurdas
(isso me fez rir bastante).
Sinceramente!! A idade mental dele era a mesma de uma criança de 5 anos.
Porém, no decorrer do drama a inocência e a força de vontade da personagem fazem
com que você torça por ele. Não achei o ator bonito de início, mas depois
quando fui procurar mais sobre ele na internet... Olhe as fotos acima e façam
comparações.
Sakaki Mikio (Kikawada Masaya) é o irmão mais
novo de Makio. De início, tudo o que o telespectador sabe é que ele é muito
inteligente e que possui um corpo fraco. Ele não tinha o mínimo interesse em
ser o próximo chefe do grupo. Porém, chega um momento da história que você fica
em dúvida sobre suas verdadeiras intenções. Não gostei muito de sua
personalidade, pois achei ele muito falso e manipulador.
O primeiro amigo que Makio faz se chama
Sakurakoji Jun (Tegoshi Yuya). Como o protagonista nunca lembrava o nome dele,
ele era constantemente chamado de Sakura-sei-lá-o-quê. De início achei o jeito
do personagem meio estranho, me deixando na dúvida se ele estava apaixonado
pelo Makky (apelido carinhoso, hahahaha) ou não. Depois você percebe que ele
era uma pessoa muito solitária, admirando o modo de ser despreocupado e sincero
do nosso gangster. Eu achei o ator bem fofinho. Dava vontade de apertar as
bochechas dele.
A garota que fazia com que anões martelassem o
coração de Makio era Umemura Hikari (Aragaki Yui). Ela era uma pessoa muito
bonita, inteligente e sempre pronta a ajudar o próximo. É engraçado ver como um
homem que vivia rodeado de mulheres bonitas e mais velhas, foi ter como seu
primeiro amor uma garota do colegial. Além disso, ela não tinha quase nenhuma
das características que ele outrora presara.
Na minha opinião, a personagem mais importante
da história foi (sem nenhuma dúvida) Minami Yuriko (Kashii Yu). Eu achei ótima a
maneira como mostraram a importância do professor que apoia, ensina e inspira
os alunos. Embora a maior parte do tempo ela seja rígida e séria, ela não deixa
de fazer tudo o que pode para que os alunos aproveitem ao máximo sua juventude.
Se todos os professores fossem assim...
Eu achei que eles ilustraram de forma muito
realista as relações presentes na escola. Você se surpreende em como algumas
pessoas podem ser extremamente maldosas e em como pessoas diferentes podem se
juntar para trabalhar em equipe. Se tem uma coisa que os japoneses fazem muito
bem é mostrar a importância de sentimentos como amor e amizade. Esse foi o
fator que mais me emocionou nesse drama, me deixando até com lágrimas nos olhos
em algumas cenas.
Agora vamos falar um pouco da comédia que tinha
nessa história. Eu sinceramente não sei como descrevê-la. Tinha momentos que eu
não conseguia parar de rir nem um segundo, mas tinha outros que eu ficava
pensando: “Que cena sem graça”. Cada um tem a sua opinião. Outras pessoas assistiram
comigo e acharam muito engraçado. Só fique preparado para se sentir no corpo
das personagens e sentir tanta vergonha quanto elas estão sentindo. Uma hora
você vai parar e dizer: “Como que ela (ou ele) fez uma coisa dessas! Que
absurdo!”.
Acho que nunca senti tanta vontade de comer
pudim na minha vida. Na história inteirinha tem alguém querendo comer pudim ou
brigando para conseguir um dos 12 pudins da cantina da escola. Quando dava
12:00 a maioria dos alunos saia correndo para a cantina para consegui-los antes
dos demais. Nessa disputa tinha cotoveladas, empurrões, chutes, tudo o que você
consegue imaginar de violento.
O último episódio foi o melhor de todos. Eu
achei uma cena muito bonita e me emocionei. Não vou contar para vocês qual foi,
para não ficar sem graça de assistir depois. Você fica sabendo o que aconteceu
com cada membro da sala 3A e com nossa querida professora Minami. Esse é o tipo
de final que te deixa com um sorriso no rosto depois de assistir.
Eu achei a história bem simples, mas gostosinha
de assistir. Vou deixar claro que não tenho vontade de assistir novamente. O
que eu mais odiei foi a inconstância dos episódios: uns eram tão bons que você
não queria parar de assistir, outros você queria sair pulando as cenas para
chegar em uma parte interessante logo. Se você gosta de comédia, pode começar a
assistir agora. Caso contrário, não aconselho que você tente assisti-lo.
Nota: 7
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