quarta-feira, 13 de abril de 2016

Resenha: Victor Frankenstein


Direção: Paul McGuigan
Produção: John Davis
Distribuição: 20th Century Fox
Ano: 2015
Duração: 1h e 50min
Gênero: Ficção científica e terror

     Quando eu vi o trailer desse filme, eu simplesmente surtei. Tinha uma história interessante e ainda por cima com o meu querido Daniel Radcliffe. É óbvio que eu não podia deixar de ver! Dentre as várias obras que assisti e li sobre o Frankenstein, essa de longe foi a minha preferida. Quem não iria gostar de uma nova versão a qual seus nervos ficam sempre à flor da pele?



     Tem pessoas que não gostam quando, em alguns momentos da adaptação, a história não segue à risca a obra original. Desde que consiga entreter o telespectador, eu não vejo nenhum problema nisso. E foi isso o que aconteceu aqui. Houve grandes mudanças (na minha opinião), mas isso te deixa com muitas expectativas sobre o que ocorrerá cena após cena. Acaba que você vai ficando cada vez mais curioso e nem vai percebendo o tempo passar (esse é um dos indicativos que o filme é MUITO BOM).




     O primeiro cenário da história é um circo. No qual somos apresentados a um palhaço corcunda que faz parte do espetáculo. Ele era o capacho da turma, sendo sempre motivo de risos maldosos e desprezo. O que esse personagem tinha de especial? Ele era simplesmente um grande conhecedor da anatomia humana. Um dia ocorreu um acidente e Lorelei (Jessica Brown Findlay), paixão desse palhaço, acabou tendo ferimentos que a impediam de respirar. Nesse momento, aparece Victor Frankenstein (James McAvoy) para ajudar, mas a pessoa que se mostrou mais útil foi o corcunda. Admirado com suas habilidades, Victor procurou uma maneira de libertar aquele pobre infeliz de sua prisão.


      O ator que interpretou o palhaço corcunda foi Daniel Radcliffe. Depois de ser ajudado por Victor, ele recebe o nome de Igor. Descobre-se também que o que ele tinha nas costas era um abscesso que, depois de retirado, permitiria que ele andasse normalmente. A atuação do Daniel foi espetacular, principalmente quando ele estava andando daquela maneira toda estranha do personagem. Ele também conseguiu fazer com que Igor ficasse com o grau máximo de inocência.


      Victor Frankenstein era um homem muito inteligente e obcecado com seus trabalhos e descobertas. Eu cheguei a achá-lo até meio louco. Ele era um cientista que não tinha limites e que não se importa de prejudicar outras pessoas para provar suas teorias. Nesse filme, o personagem estava se achando um deus, falando expressões como: “minha criação”. Ele estava querendo criar vida após a morte a qualquer custo. Você só descobre no final o motivo dele ir tão longe com essa pesquisa.



      Se tem uma coisa que capricharam nesse filme foi os seres que eles criaram. O primeiro foi feito com partes de diversos animais, principalmente chimpanzé. O outro eles o fizeram à sua imagem. Ambos ficaram muito legais e aterrorizantes. Se eu me deparasse com qualquer um deles, eu entraria em pânico. O Frankenstein tinha dois pares de pulmões e dois corações, então ele era extremamente resistente. Além disso, a musculatura dele era impressionante.

      O final me surpreendeu muito (não vou contar pra não ficar sem graça). Só digo que Victor parece não saber quando desistir. E para minha alegria, não ocorreram algumas mortes que eu já estava esperando. Logo, ele foi bem mais feliz que em algumas outras versões. Aconselho todos a assistirem esse filme, que possui um excelente elenco e história.

Nota: 8,5

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