Direção: Paul McGuigan
Produção: John Davis
Distribuição: 20th Century Fox
Distribuição: 20th Century Fox
Ano: 2015
Duração: 1h e 50min
Gênero: Ficção científica e terror
Quando eu vi o trailer
desse filme, eu simplesmente surtei. Tinha uma história interessante e ainda
por cima com o meu querido Daniel Radcliffe. É óbvio que eu não podia deixar de
ver! Dentre as várias obras que assisti e li sobre o Frankenstein, essa de
longe foi a minha preferida. Quem não iria gostar de uma nova versão a qual
seus nervos ficam sempre à flor da pele?
Tem pessoas que não
gostam quando, em alguns momentos da adaptação, a história não segue à risca a
obra original. Desde que consiga entreter o telespectador, eu não vejo nenhum
problema nisso. E foi isso o que aconteceu aqui. Houve grandes mudanças (na
minha opinião), mas isso te deixa com muitas expectativas sobre o que ocorrerá
cena após cena. Acaba que você vai ficando cada vez mais curioso e nem vai
percebendo o tempo passar (esse é um dos indicativos que o filme é MUITO BOM).
O primeiro cenário da
história é um circo. No qual somos apresentados a um palhaço corcunda que faz
parte do espetáculo. Ele era o capacho da turma, sendo sempre motivo de risos
maldosos e desprezo. O que esse personagem tinha de especial? Ele era
simplesmente um grande conhecedor da anatomia humana. Um dia ocorreu um
acidente e Lorelei (Jessica Brown Findlay), paixão desse palhaço, acabou tendo
ferimentos que a impediam de respirar. Nesse momento, aparece Victor
Frankenstein (James McAvoy) para ajudar, mas a pessoa que se mostrou mais útil
foi o corcunda. Admirado com suas habilidades, Victor procurou uma maneira de
libertar aquele pobre infeliz de sua prisão.
O ator que interpretou
o palhaço corcunda foi Daniel Radcliffe. Depois de ser ajudado por Victor, ele
recebe o nome de Igor. Descobre-se também que o que ele tinha nas costas era um
abscesso que, depois de retirado, permitiria que ele andasse normalmente. A
atuação do Daniel foi espetacular, principalmente quando ele estava andando
daquela maneira toda estranha do personagem. Ele também conseguiu fazer com que
Igor ficasse com o grau máximo de inocência.
Victor Frankenstein
era um homem muito inteligente e obcecado com seus trabalhos e descobertas. Eu
cheguei a achá-lo até meio louco. Ele era um cientista que não tinha limites e
que não se importa de prejudicar outras pessoas para provar suas teorias. Nesse
filme, o personagem estava se achando um deus, falando expressões como: “minha
criação”. Ele estava querendo criar vida após a morte a qualquer custo. Você só
descobre no final o motivo dele ir tão longe com essa pesquisa.
Se tem uma coisa que
capricharam nesse filme foi os seres que eles criaram. O primeiro foi feito com
partes de diversos animais, principalmente chimpanzé. O outro eles o fizeram à
sua imagem. Ambos ficaram muito legais e aterrorizantes. Se eu me deparasse com
qualquer um deles, eu entraria em pânico. O Frankenstein tinha dois pares de
pulmões e dois corações, então ele era extremamente resistente. Além disso, a
musculatura dele era impressionante.
O final me surpreendeu
muito (não vou contar pra não ficar sem graça). Só digo que Victor parece não
saber quando desistir. E para minha alegria, não ocorreram algumas mortes que
eu já estava esperando. Logo, ele foi bem mais feliz que em algumas outras
versões. Aconselho todos a assistirem esse filme, que possui um excelente
elenco e história.
Nota: 8,5
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