Direção: Cedric Nicolas
Produção: Joe Roth
Roteiro: Craig Mazin e Evan Spiliotopoulos
Distribuição: Universal Pictures
Ano: 2016
Duração: 2h
Gênero: Aventura
Este foi um filme que eu
assisti mais pela escolha de atores, do que pela história em si. Não me
arrependi, pois além de sermos presenteados com ótimas atuações, ganhamos de
brinde uma trama emocionante e surpreendente. Quem assistiu “A Branca de Neve e
o Caçador” e não gostou, pode ficar despreocupado. Nem parece que os dois
filmes saíram de um mesmo universo.
As primeiras cenas nos
mostram momentos do passado, anterior ao reinado de Branca de Neve. A rainha
Ravenna (Charlize Theron) mata o rei sem nenhum tipo de ressentimento e passa a
governar sozinha. Sua irmã, Freya (Emily Blunt), sempre a apoia e se preocupa
muito com ela. Eu fiquei impressionada com o tanto que as personalidades das
duas eram contrastantes. Enquanto a primeira era fria e calculista, a segunda
era doce e amorosa. Elas eram de uma família cujas mulheres ganhavam
habilidades e se tornavam muito poderosas.
Ravenna já havia encontrado
o gatilho que fez com que seus poderes aparecessem. Freya ainda não havia
achado, porém não se importava com isso. Um dia, a irmã mais nova se descobre
grávida de um nobre que era prometido de outra mulher. Quando a criança nasceu,
ele matou a filha queimada em seu próprio berço. Repleta de dor, mágoa e ódio,
as habilidades de Freya despertaram: transformando o homem em gelo e o matando.
Assim surgiu a Rainha do Gelo.
Me encantei com a atuação
de Emily, pois ela conseguiu transformar uma personagem bondosa, em uma pessoa
fria de uma hora para a outra. Amei quando o cabelo dela ficou branco e as
roupas que ela passou a usar. Ficou lindo! Era como se ela fosse uma Elza do
mundo real, só que mais poderosa e imponente. A nova rainha se isolou em um
lugar muito distante e passou a recrutar crianças, tornando-as caçadoras do seu
exército. Elas eram tiradas de seu pais (que eram mortos) e ficavam
constantemente treinando. Só havia uma regra: ninguém poderia amar.
De início, duas dessas
crianças passaram a se destacar, se tornando as melhores do grupo: Eric (Chris
Hemsworth) e Sarah (Jessica Chastain). O primeiro é o caçador que vemos em “A
Branca de Neve e o Caçador”, a segunda é uma garota que tinha grande habilidades
com o arco. Quando ambos cresceram, se apaixonaram e planejaram fugir juntos.
Quando Freya descobriu, separou-os e Sarah acaba morta. Eric foi jogado em um
rio para morrer. Todos sabemos que ele sobrevive.
Desse modo, sete anos se
passaram e o caçador permanecia sempre pensando na esposa morta. Nesse meio
tempo, ele ajuda Branca de Neve a subir ao trono e derrotar Ravenna (essa é a
história do primeiro filme). Um dia, Rei William (Sam Claflin) o procura e pede
que encontre o espelho de Ravenna que foi roubado. Devido à gravidade da
situação, ele começa sua busca imediatamente e leva consigo dois anões (na
verdade são eles que insistem muito para ir).
A trama do filme foi
extremamente bem escrita, pois ocorrem reviravoltas e cenas inesperadas o tempo
todo. Isso faz com que o telespectador sempre sinta a tensão e a gravidade de
certas situações. As cenas de ação são fatores que contribuem muito para esse
sentimento. As lutas foram realmente muito bem feitas (isso fez o filme ganhar
uns pontinhos comigo). Só temos que ficar atentos a uma coisa: nada é o que
parece.
Os efeitos especiais
ficaram perfeitos, principalmente quando retratavam os poderes de Ravenna e
Freya. E o que era aquele castelo de gelo? Simplesmente maravilhoso!! Enquanto
estava assistindo, me deparei com muitos cenários lindos e diferentes. Gosto
muito quando a história se passa em ambientes distintos. Os goblins e fadinhas
feitos por computação gráfica ficaram muito legais. Eu com certeza jamais iria
querer me aproximar de um goblin.
A única coisa que deixou a
desejar um pouco foi o fim do filme. Algumas personagens tiveram ótimos finais,
enquanto outras mereciam um desenrolar mais digno. Porém, isso não atrapalha a
qualidade da história. Deixaram a possibilidade de ter um terceiro filme.
Realmente não sei se será feito, mas quem sabe. E aí! Está pronto para entrar
nesse mundo, no qual não se pode confiar em ninguém?
Nota: 9
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