terça-feira, 5 de julho de 2016

Resenha: Le Jun Kai


Ano de exibição: 2013
Número de episódios: 9
Emissora: Sohu
Tempo médio de duração dos episódios: 15 min

      Le Jun Kai é um mini drama bem curtinho que você pode assistir para passar o tempo, literalmente quando não estiver fazendo nada. Fiquei muito triste do fato de eu não gostar do primeiro c-drama que eu assisti. Mas, nem tudo acontece do modo como queremos.


        Le Jun Kai (Peter Ho) alimentou sua raiva por um homem durante muitos anos, até que surgisse uma chance de vingança. Então, ele se casa com a filha de seu inimigo, Li Ye Zi (Janine Chang), maltratando-a tanto fisicamente quanto mentalmente. Porém, o que ele não estava esperando, era que começasse a se apaixonar por ela. Negando seus próprios sentimentos e tentando deixar suas emoções controladas, ele se divorcia dela. Passado algum tempo, ele passa a procurá-la... E tem uma bela surpresa: ela tem um filho.


      Vou falar sobre os únicos pontos positivos que eu percebi enquanto estava assistindo: o filho de Li Ye, a demonstração dos sentimentos maternos e o amor de Jun Kai. Tian Tian era um menininho muito bonitinho, que sempre se atentava aos sacrifícios que sua mãe fazia por ele. Só não gostei da atuação do ator chorando, não foi nada convincente. Eu sei que ele é criança ainda, mas tem muitas outras que choram em dramas e te deixam com um buraco no coração.


       Li Ye podia ser uma mulher fraca e submissa, mas quando se tratava de seu filho, ela se transformava totalmente. Essa foi a única característica dela que gostei. Eu também sei que muito do que ela aguentava quando estava com Jun Kai era por amor, porém devia ter tomado uma atitude e se separado dele logo. Como assim ela deixa ele levar um monte de mulher para casa? E o pior de todos: aborta um bebê só porque ele quis. Sorte que tinham só 9 episódios, porque se eu tivesse que assistir mais um com ela sendo constantemente torturada... Eu parava de assistir.


       Le Jun Kai foi o babaca da vez, que descontou tudo o que achava que o pai tinha feito na filha. Como assim? O que ela tinha feito? Sério mesmo! Ele empurrava ela e a fazia fazer coisas contra a sua vontade. Tudo que ela desobedecia, podia saber que ia ter volta. Gente! Isso é violência doméstica. A único fator que salva o personagem é o amor que ele sente por Li Ye. Sabemos que todas as explosões de raiva e descontroles ocorrem porque ele gosta dela, mas isso não justifica o que ele fazia com ela.


       O final foi o pior de tudo, pois estragou completamente as chances dele de consertar as coisas. Além de muitos momentos serem bem confusos e você ficar até em dúvida se entendeu direito o que estava acontecendo. Não desanime de assistir! Eu não gosto de histórias com relações abusivas. Mas, há pessoas que podem achar que Le Jun Kai teve sua redenção no fim.

Nota: 4

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