segunda-feira, 11 de julho de 2016

Resenha: Peter Pan


Direção: Joe Wright
Produção: Greg Berlanti, Sarah Schechter e Paul Webster
Roteiro: Jason Fuchs
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Ano: 2015
Duração: 1h e 51min
Gênero: Fantasia e aventura

      Eu amo desenhos animados e qualquer adaptação cinematográfica que se baseie neles, pois geralmente são cheios de magia e encanto. Isso contribui para a construção de um momento mais leve e descontraído em família. Não foi diferente em Peter Pan, um filme que possui as ótimas cenas de ação que os adultos esperam e o mundo colorido e fantasioso das crianças.


      Tenho que admitir que a história não conseguiu me envolver totalmente. Realmente não sei se isso ocorreu pelo fato de eu estar esperando a história original, ou se faltava algo a mais na trama. Por isso, eu acho importante explicar que o filme nos mostra como Peter (Levi Miller), um menino órfão, se tornou Peter Pan, uma pessoa muito aguardada por alguns na Terra do Nunca. Então, não espere ver Wendy, Michael, João e os meninos perdidos. Deixe isso para uma próxima vez.


       Tudo se inicia com uma mulher deixando um enroladinho de cobertores em uma porta. Dentro dele estava um garotinho e uma carta endereçada à Peter. Assim, a mãe some misteriosamente e o menino cresce, sempre aguardando ansiosamente o momento de sua volta. Um dia, começam a desaparecer crianças no orfanato em que ele vive. Ninguém conseguia imaginar o que estava acontecendo, muito menos que elas estavam sendo raptadas por piratas.



      É através desses piratas (que mais pareciam integrantes de um circo) que o telespectador é levado à Terra do Nunca. Todos os efeitos especiais e as paisagens desse lugar mágico são espetaculares. Excluindo as minas, os outros ambientes eram muito coloridos e alegres, com animais diferentes e fascinantes. Tudo era realmente muito lindo. Adultos e crianças ficarão maravilhados ao assistir o filme. Se eu tivesse a oportunidade de visitar um lugar desses, iria sem pensar duas vezes.


        Continuando a história: as crianças eram levadas para essas minas para minerar pó de fada. Espera um minuto! Pó de fada? Isso mesmo: PÓ DE FADA. E o que esses piratas queriam com isso? Esse é um dos mistérios da história. Quem comandava tudo era Barba Negra (Hugh Jackman), um homem impiedoso e ganancioso. Sua entrada triunfal foi o que mais chamou a atenção do meu namorado enquanto estávamos assistindo. E que entrada! Vou deixar vocês se deliciarem com ela também.


       Aplausos para a atuação de Hugh Jackman! CLAP CLAP CLAP!!! Foi sensacional ver ele fazendo esse papel. Como estou acostumada a ver ele como Wolverine, não pude deixar de comparar a enorme diferença entre ambas as personagens. Repito mais uma vez: é assim que vemos o tanto que um ator é bom, pois ele consegue fazer papéis bem ecléticos. Eu gostei tanto, mas tanto, que Barba Negra foi o meu personagem preferido do filme.



     Dois outros personagens que foram muito importantes para a trama, foram: Princesa Tigrinha (Rooney Mara) e Capitão Gancho (Garrett Hedlund). Ambos são aliados de Peter e o ajudam a salvar as fadas. Esses dois personagens nos rendem ótimas lutas e cenas de ação. Mas, com toda a certeza do mundo, a Princesa Tigrinha é a que luta melhor e a mais corajosa. #GirlPower

      Concluindo, esse é um ótimo filme para se assistir em família. Ele nos fornece mistérios, que são resolvidos em seu próprio tempo e nos permite entender alguns fatores que nunca nos perguntamos aos assistir a história original. Realmente estou torcendo para que tenha um segundo filme, pois estou muito curiosa para saber como Capitão Gancho e Peter Pan passaram de amigos à inimigos.

O que vocês acharam da resenha? Ficaram com vontade de assistir? Já assistiram? Deixem suas opiniões nos comentários.

Nota: 8  

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