terça-feira, 1 de novembro de 2016

Resenha: Bong Soon – A Cyborg in Love


Ano de exibição: 2016
Número de episódios: 12
Emissora: Naver TV
Direção: Kwon Soon Wook
Roteiro: Kim Hyang Ji e Moon Ji Yeong
Tempo médio de duração dos episódios: 12min

     Quando eu vi o lançamento desse mini-drama, eu fiquei morrendo de vontade de assistir. Mas como eu estava acompanhando outras séries e animes, acabei por vê-lo só agora. E te digo uma coisa: não me arrependi nem um pouquinho. Fui capaz de ver a atuação de Cho Kyu Hyun, um dos integrantes do Super Junior (amo) e de Yoon So Hee, que eu já tinha visto em Marriage Without Dating, mas que fazia uma personagem nada cativante.


     A BS Eletronics é uma empresa muito conceituada na área de tecnologia, tendo várias ideias inovadoras para chamar a atenção de consumidores e investidores. O projeto mais importante no momento envolve a criação de uma cyborg perfeita que deveria amar somente a um homem. Porém, Kim Joo Sung (Cho Kyu Hyun), aquele que criou essa cyborg, não a implementou com hormônios que a fariam capazes de se apaixonar. Como o projeto poderá ter êxito nessas condições?


     Bong Soon (Yoon So Hee) está trabalhando na equipe de Joo Sung, sendo que ambos devem simular estar namorando para fazerem alguns testes para o projeto. O estranho é que, os batimentos dele sempre se aceleram, enquanto que os dela permanecem estáveis. Por que isso acontece? Fica claro que Bong Soon é a cyborg que não possui a capacidade de amar. Tadinho do Joo Sung! Ele não lembrava que a tinha desenvolvido e estava super apaixonado por ela (com direito a ele conseguir admitir isso para si próprio desde o início).


     Fala sério! Não tem como ele não se apaixonar por Bong Soon, pois ela é muito bonita, inteligente e tem um sorriso encantador. Eu fiquei surpresa de ter gostado tanto da personagem, afinal eu não conseguia desgrudar da cabeça a personagem chata que a Yoon So Hee tinha feito em Marriage Without Dating. Agora só vou relacionar a atriz com essa personagem! =) Sabe o que eu mais gostei em Bong Soon? Ela é decidida e determinada. Se ela quer algo, ela corre atrás e não desiste nunquinha. Joo Sung estaria em sérios apuros se tentasse se afastar dela! Kkkkkkk


    Joo Sung não é menos cativante, sendo fofo desde o início. Ele colocava as necessidades e desejos dela acima dos dele próprio. Não é nenhuma surpresa que ela vai se apaixonando por ele gradualmente até que um não pudesse mais viver sem o outro. O legal é que não teve enrolação: os dois ficaram juntos já no começo. Assim, esse mini-drama se preocupou em mostrar como ambos iam resolvendo seus problemas juntos. Assistindo Bong Soon – a Cyborg In Love, nó percebemos a importância de aproveitar o máximo de tempo com as pessoas que amamos, pois nunca se sabe quando tudo pode acabar.


     Embora seja um mini-drama, tivemos direito até mesmo a casal secundário fofo. Ambos faziam parte da equipe de Joo Sung, sendo que seu relacionamento começou a partir de um erro. Quem poderia imaginar que ia dar tão certo. Além disso, com a chegada de Bong Soon, podemos perceber que a equipe toda se tornou mais unida e solidária, sempre se preocupando um com o outro e se aceitando como são.



     Dois outros personagens que eu também gostei foram: Diretor Byun (Ji Il Joo) e Seo Hee (Kim Yoo Mi). O primeiro era amigo e superior de Joo Sung. Gostei muito da relação desses dois, muitas vezes pensando no que é melhor para o outro. O único problema, é que deu um surto de loucura em Byun que me deixou desesperada, mas sabia que ele não ia me decepcionar no final. Seo Hee era a ex-namorada do protagonista. Ela era uma cientista extremamente inteligente. Fiquei pensando: “Nossa! Aposto que vai ser uma chata!”. Me surpreendi achando ela uma pessoa muito boa e preocupada com os outros, até mesmo com Bong Soon, sua rival.


     Eu ADOREI o final! Não foi da maneira que eu esperava, mas conseguiram resolver todos os problemas envolvendo Bong Soon e Joo Sung que me deixavam muito ansiosa. Eu realmente queria saber o que se passaria entre eles no futuro, mas como é um mini-drama, não poderia esperar que se aprofundassem muito. Também tenho que falar sobre uma música da OST que ficou um tempão na minha cabeça: This is What I Am Doing do GB9. Escutem e fiquem viciados nela também.

Nota: 8

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