domingo, 25 de dezembro de 2016

Resenha: Rogue One: Uma História Star Wars


Ano: 2016
Duração: 2 h 14 min
Direção: Gareth Edwards
Produção: Kathleen Kennedy, Allison Shearmur e Simon Emanuel
Roteiro: Chris Weitz e Tony Gilroy
História: John Knoll e Gary Whitta
Música: Michael Giacchino
Cinematografia: Greig Fraser
Edição: Jabez Olssen
Companhia Produtora: Lucasfilm
Distribuição: Walt Disney Studios Motion Pictures
Gênero: Aventura, Fantasia, Ficção Científica

     Assisti a “Rogue One” nos cinemas! Apesar de não ser uma fã de Star Wars, a muito tempo estava ansiosa para assisti-lo. Foi no ano passado que passei a conhecer esta franquia. Todos comentavam comigo que estavam ansiosos para assistir ao Episódio VII (principalmente meu pai), então pensei: “Por que não?”. Como estava próximo da estreia do novo filme, várias emissoras de televisão estavam exibindo os antigos episódios. Até agora só assisti do Episódio IV para frente, mas posso dizer que esse magnífico mundo me encantou tanto quanto a Terra Média de “Senhor dos Anéis e “Hobbit” e Hogwarts de “Harry Potter”. Por isso mesmo, estava esperando ansiosamente por “Rogue One” e vou contar aqui tudo o que eu achei do novo filme da franquia de Star Wars.


     Primeiramente, devo falar que a sinopse do filme me surpreendeu bastante. Pensei que a história seria uma continuação do Episódio VII, mas, na verdade, a nossa trama se passa antes do Episódio IV, quando Darth Vader não tinha tomado o poder fazia muito tempo. Galen Erso (Mads Mikkelsen) era um brilhante cientista do Império e ninguém menos do que o responsável por um dos planos de uma das armas mais fatais da humanidade: a Estrela da Morte. Depois de viver uma vida pacífica e feliz com sua esposa, e sua filha, Jyn Erso (Felicity Jones), o Império volta novamente a procura-lo para que construa a arma que prometeu.


     Apesar de Galen perceber que construir sua arma significaria dar poder ao Império para que subjugasse quem ele quisesse, ele não encontrou outra escolha para escapar dessa situação. E, por isso, decide construir a tão aclamada arma. Nesse meio sua esposa é morta diante de seus olhos e sua filha é deixada para sobreviver em um esconderijo e nas mãos de um grande amigo de Galen, Saw Guerrera (Forest Whitaker), um líder radical da rebelião contra o Império.



     Nossa história muda de foco quando Jyn aparece em uma cela do Império, 13 anos depois. Ao ser transportada juntamente com outros prisioneiros para outro local, aparecem rebeldes para resgatá-la. A única coisa que eles querem dela é que ajude a encontrar Saw Guerrera, para que assim ele possa revelar a localização de seu pai. Enquanto isso, a Estrela da Morte já foi construída e o Império pode não demorar muito para testá-la. Jyn que é indiferente perante a Aliança e ao Império será obrigada a tomar um lado.



     Achei bem interessante a temática dada para “Rogue One”. Quem construiu a estrela da morte? Como uma pessoa pode ser tão cruel a ponto de construir uma arma que destrói planetas? Foi realmente delicioso voltar no tempo e descobrir alguns mistérios acerca da arma.


     Essa perspectiva do telespectador poder voltar no tempo e entrar em contato com o mundo dos primeiro episódios é maravilhoso e, sem dúvida nenhuma, a melhor parte do filme. Me senti acolhida quando percebi vários fatores dos episódios posteriores. :) A melhor parte do filme? Quando alguns personagens que nos são tão familiares aparecem em “Rogue One”. Princesa Leya, C-3PO, R2-D2 e até mesmo o próprio Darth Vader aparecem no novo filme de Star Wars. Quando Darth Vader apareceu então... Quase surtei! Foi muito legal! “Rogue One” realmente nos deixou aquela sensação de nostalgia.


     Por isso mesmo, vários dos fãs de Star Wars que são meus amigos, me disseram que preferiram bem mais “Rogue One” do que “O Despertar da Força”. Porém, preferi bem mais o episódio VII do que este. Eu sei, eu sei, falei tão bem do filme para agora detoná-lo? Calma, só vou enumerar 2 fatores que achei que poderiam ter sido melhores em “Rogue One”.

Personagem Principal

     Estamos na era das protagonistas fortes, corajosas e que sabem o que querem. Não que Jyn não tenha um pouco disso tudo em sua personalidade, mas, no começo ela era bem chatinha e não estava nem aí para o rumo dos acontecimentos. Se Darth Vader ia explodir metade da galáxia, e daí? Só quero achar um lugar calmo para passar meus dias. Foi mais ou menos isso que eu senti na personagem no início do filme. Ela realmente estava me dando nos nervos. Ainda bem que ela começou a melhorar depois e até mesmo nos mostra características bem louváveis. Se eu gostei da personagem? Sim. Se eu estava esperando mais de Jyn? É claro. E sem falar que Rey de “O Despertar da Força” é bem mais cativante (pelo menos para mim) do que a personagem de “Rogue One”.


Cadê as lutas?

     Não se enganem, não estou me referindo que “Rogue One” não teve muita ação e ótimos combates. Nada disso. Estou me referindo a cadê as lutas com Sabres de Luz, com espadas, cajados ou lutas corpo a corpo. Quando eu penso em Star Wars, logo me vem à cabeça habilidosos lutadores que não precisam de armas de fogo para se defender. E para a minha decepção, não houve muitos combates desse tipo. Os combates eram mais usando armas de fogo mesmo. Mas, para a nossa sorte, teve pelo menos uma boa parte de luta mostrando ninguém menos do que Chirrut Imwe, um habilidoso espadachim cego, interpretado por Donnie Yen o meu Yip Man de “Grande Mestre”. Além dele, não poderia faltar também algumas cenas de Darth Vader com seu sabre de Luz vermelho. Adorei!


     Bem, tirando esses dois fatores, o filme foi cativante e muito bem elaborado. Tivemos até mesmo partes bem engraçadas com K-2SO (Alan Tudyk), o robô que acompanha Jyn em sua jornada (é claro que em Star Wars não poderia faltar robôs). Adorei a história por trás de toda a criação da estrela da morte, das partes de ação e dos personagens que estão por trás de todo a rebelião contra o império. <3




     O final foi um pouco previsível em certos aspectos, que não vou falar aqui para vocês (se não perderia a graça, não é?). Mas ao mesmo tempo foi surpreendente e deixa o telespectador com o coração partido e com aquela conhecida sensação de nostalgia. A última cena foi a melhor! <3 Fãs de Star Wars, preparem-se para uma ótima trama!



Nota: 7,5

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