Ano de exibição: 2015
Número de episódios: 10
Emissora: Fuji TV
Direção: Shin Hirano
Roteiro: Miki Aihara e Shota Koyama
Tempo médio de duração dos episódios: 45min
Junko Sakuraba
(Satomi Ishihara) é uma professora de inglês de 29 anos que possui o sonho de
ir para Nova York. Um dia, em um funeral, ela acaba acidentalmente jogando
cinzas em cima de um monge. Esse monge é ninguém menos que Takane Hoshikawa
(Tomohisa Yamashita), um homem que a família dela diz ser seu novo noivo e que
parece ter se apaixonado a primeira vista por ela.
O que primeiro chamou
minha atenção nesse j-drama foi o fato de um dos protagonistas ser um monge.
Como a história seria desenvolvida? Eu realmente não conheço muito alguns
elementos da cultura japonesa, então estava super curiosa para saber como seria
a vida dentro de um templo e como seriam as pessoas de lá (não que eu acredite
que tudo nos dramas sejam 100% verdadeiros). As roupas que eles usavam
(principalmente os sapatos), o modo de andar e de se portar eram muito
diferentes, fazendo com que eu achasse tudo muito interessante. Aparentemente é
normal algumas pessoas andarem nas ruas com aquelas roupas, pois Takane andava
assim de um lado para o outro o dia inteiro (tenho que admitir que achei isso
um pouco estranho/diferente).
Outro fator que me
levou a assistir From Five To Nine foi a própria diferença do modo de vida que
os protagonistas levavam. Como seria um romance entre uma mulher moderna e
independente e um monge? Junko era uma personagem muito divertida, sendo muito
barulhenta, alegre e otimista. Takane era meio sem expressão, quieto e
extremamente sem noção e insistente (ri muito). Eles eram totalmente
diferentes, tanto que eu fiquei super curiosa de início para saber porque ele
se apaixonou por ela a primeira vista. A explicação fica bem óbvia depois de um
tempo.
O romance é com
certeza o foco da história e o ponto forte dela, pois a química entre o casal principal
(e os secundários) era gritante. Sério mesmo! Mesmo o Takane sendo meio sem
expressão (acho que devido a criação do personagem) era perceptível que ele
ficava super feliz perto de Junko e que a amava muito. Já ela, mesmo com vários
homens gostando dela, sempre ficava preocupada com Takane e (sem ela perceber)
ia criando sentimentos cada vez mais fortes por ele. Realmente gostei desse
casal. Acho que por enquanto eles são meu casal de j-drama preferido.
Além do casal
principal tivemos dois casais secundários muito fofos que fizeram com que eu
ficasse decepcionada por não terem sido tão explorados no drama. O primeiro era
entre um mulher tímida que possui um segredo e um homem galã super popular
entre as pessoas do gênero oposto. O segundo casal era composto por uma mulher
com mais de 20 anos (não lembro exatamente quantos anos ela tem) e um garoto
que está cursando o último ano do colegial. Quando o romance do casal principal
ficava meio enrolado e o drama perdia um pouco o ritmo, eram os casais
secundários que seguravam as pontas e deixavam os episódios um pouco melhores.
Falando em perda de
ritmo, eu achei que no meio do drama e no finalzinho os roteiristas deram uma
enrolada. Sabe todas aquelas enrolações clichês de dramas em que um dos
protagonistas fica fugindo do outro o tempo todo? Ou quando há alguma separação
repentina do casal? Então... Isso não faltou nesse drama, fazendo até com que
eu perdesse um pouquinho de interesse pela história. Mas pode ficar tranquilo
que você fica querendo saber como será a reconciliação, então não é nada tão
grave a ponto de te fazer parar de assistir.
Se tem uma coisa que
os japoneses às vezes acertam em cheio nos dramas é a comédia. Eu fiquei
impressionada com o tanto que eu ri com todos os personagens, pois cada um tem
uma característica mais estranha que o outro. Eles são mestres em te fazer sentir
vergonha alheia, daquelas que você tem vontade de parar a cena para continuar a
assistir depois de tanto que você não acredita que a pessoa fez o que fez. Sem
dúvida nenhuma Momoe Yamabuchi (Rin Takanashi) era a que mais fazia com que eu
me sentisse assim.
Sabe
o que me surpreendeu nesse drama? A maneira como eles mostraram que as pessoas
podem ser diferentes e se aceitarem do jeito que são. Em From Five To Nine
havia um personagem que se sentia bem e se vestia como uma mulher, uma mulher
que ama (AMA MUITO) mangás yaoi (que focam em mostrar relações entre homens) e
até mesmo personagens homossexuais. E o melhor de tudo é que todos os aceitavam
do jeito que eram como se ser diferente fosse uma coisa excelente (e é mesmo
S2). Que amor por esse drama! <3
Outro
fator que eu achei muito legal em From Five To Nine foi o fato de ter uma
protagonista que é bem sucedida naquilo que faz. Geralmente estamos acostumados
com um cara perfeitinho e uma garota que não sabe fazer nada direito correndo
atrás dele, então foi bom não ter esse elemento comum e previsível. E com isso,
também podemos conhecer vários amigos dos protagonistas que trabalham na E.L.A
(escola de inglês que Junko trabalhava) ou que estudavam lá. Todos eles, sem
nenhuma exceção, são uns fofos e sempre tinham algo para acrescentar na história.
Eles não eram mais uns daqueles personagens secundários que só estão ali para
ocupar espaço. Dentre eles estão: Satoshi Mishima (Yuki Furukawa), Makoto
Kiyomiya (Kei Tanaka), Momoe, Masako Mouri (Saeko), Arthur Kimura (Mokomichi
Hayami) e Renji Hachiya (Reo Nagatsuma).
Não
posso esquecer de comentar sobre a família de Junko, uma família que com
certeza todos os seus membros possuem um parafuso a menos. Sabe aquela família
dos dramas que atrapalha os mocinhos? Essa não é assim! Eles totalmente incentivavam
o casamento de Junko com Takane e faziam todo o tipo de coisa vergonhosa que
fazia a coitada querer se esconder. Eles eram muito divertidos mesmo, mas
podiam pensar um pouco mais na filha ao tomar decisões, pois eram muito
impulsivos. A família Sakuraba era composta por: Nene (Yuri Tsunematsu), Keiko
(Keiko Toda) e Mitsuru (Ryuhei Ueshima).
Com
isso, concluo essa resenha falando sobre o ótimo final de From Five To Nine. Eu
sinceramente não fazia a mínima ideia de como tudo iria acabar, então acabei
totalmente surpreendida. Eu estava querendo que o Takane fizesse uma coisa o
drama inteirinho e ele fez isso exatamente nos últimos minutos do episódio 10.
Além de tudo ter sido perfeito para o casal principal, foi nos mostrado da
maneira mais fofa possível o que aconteceu com os casai secundários. Final nota
1000!!
Nota: 8.5
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