Título em inglês: Riot
Direção: John Lyde
Produção: John Lyde, Matthew Reese e Andre Relis
Roteiro: John Lyde e Spanky Dustin Ward
Ano: 2015
Duração: 87 min
Gênero: Ação
Jack Stone (Matthew Reese) é um ex-policial que assalta um banco e mata
seu antigo parceiro para intencionalmente ser preso. Tudo isso para ir para a
mesma prisão que um chefe da máfia russa, Balam (Chuck Liddell), o homem que
está por trás da morte de sua esposa. Porém, matar um dos presidiários em um
ambiente cercado por corrupção e medo não será nada fácil.
Quando eu li a sinopse desse filme na Netflix fiquei ansiosa para
assisti-lo, pois a história parecia ser muito boa e empolgante. Estava muito
curiosa para saber que tipo de estratégia inteligente o protagonista planejaria
para conseguir matar seu inimigo em um lugar em que todos estão do lado dele.
Mas fiquei totalmente decepcionada com o filme, que se provou ter uma boa ideia
totalmente mal executada.
Primeiramente nos vemos com uma história interessante, que fica se
revezando em nos mostrar o presente e o passado. Porém, ela não foi explorada
corretamente, não conseguindo nos passar muita emoção em vários momentos. Sabe
quando você vai perdendo a curiosidade de saber o que vai acontecer durante o
filme? Foi exatamente isso o que aconteceu, sendo esse sentimento agravado por
cenas absolutamente clichês e previsíveis.
E quando você acha que as cenas de ação vão salvar esse filme, você
termina de se decepcionar. Achei as cenas de luta totalmente malfeitas e
falsas, com atores que pareciam não ter muita experiência com filmes de ação. E
por ter Chuck Liddell no filme, eu estava esperando muito mais. Para quem não
sabe, esse ator é um ex-lutador de MMA que mandava muito bem no octógono. Mas
até as cenas dele acabaram por ser nada convincentes.
Na minha opinião, os únicos dois atores que conseguiram atuar bem nesse
filme foram: Dolph Ludgren e Danielle Chuchran. O primeiro interpretava um
detento, William, que parecia ser muito medroso, obediente e submisso, mas que
sabia lutar quando necessário. A segunda interpretava Allena, uma detenta que
vivia brigando com uma das protegidas de Balam. Por incrível que pareça, as
lutas das mulheres estavam mais reais e brutas que as dos homens.
Embora alguns personagens consigam chamar sua atenção, suas ações são
totalmente previsíveis e você não se surpreende com nada em relação a eles.
Sim! O final era exatamente o que eu imaginava, com as piores cenas de luta que
eu já vi em minha vida (com direito a pessoas sendo nocauteadas pelo vento) e
com ações extremamente burras de alguns personagens. Na hora que você pensa que
pelo menos o vilão é esperto, descobre que ele não é nem um pouco assim.
Nota: 3.7
Nenhum comentário:
Postar um comentário