Título em inglês: Collateral Beauty
Direção: David Frankel
Produção: Bard Dorros, Michael Sugar, Allan Loeb,
Anthony Bregman,
Kevin Scott Frakes
Companhia de Produção: New Line Cinema e
Village Roadshow Pictures
Ano: 2016
Duração: 97min
Gênero: Romance, Drama
Howard Inlet (Will Smith) é um publicitário que tinha muita energia e
carisma até que sua filha de 6 anos morreu. Depois disso, ele entra em
depressão e para de viver, tendo conflitos com três elementos: amor, tempo e
morte. Tentando lidar com isso, ele escreve cartas para os três procurando
entender tudo o que havia acontecido. Ao mesmo tempo, seus amigos estão
preocupados que Howard não volte ao normal e que isso custe o futuro da empresa
que tanto dependem. Com isso, eles decidem fazer com que os sentimentos
respondam às cartas.
Quando eu e minha irmã assistimos ao trailer de “Beleza Oculta”, nós
ficamos ansiosas para assistir ao filme, que além de ter Will Smith no elenco,
parecia possuir uma história muito interessante e emocionante. Logo, não pude
me conter de decepção quando eu terminei de assisti-lo, pois achei que o
trailer foi infinitamente melhor que o filme. Como eles conseguiram fazer com
que o filme não ficasse muito bom?
O primeiro fator que me decepcionou foi o fato dos motivos dos amigos
dele ao tentar “trazê-lo de volta” serem totalmente materialistas e egoístas.
Como amigos fariam algo assim com outro? Isso acabou que diminuiu um pouco a
emoção e a carga dramática do que estava acontecendo, já que você se sentia
tensa e com raiva de certas coisas o tempo todo. Não que eu entenda muita coisa
de fazer filmes, mas acho que realmente teria ficado melhor se eles realmente
quisessem ajudar o Howard.
O segundo fator que eu não fiquei satisfeita foi o fato de não terem
aprofundado muito nas histórias dos personagens. Sério mesmo! Eu senti que até
mesmo o passado do Howard, o protagonista, não tinha sido aprofundado o
suficiente para que realmente sofrêssemos junto com ele. Will Smith atuou bem,
mas acho que o roteiro não ajudou.
Também há as histórias dos amigos do protagonista: Whit Yardshaw (Edward
Norton), Simon Scott (Michael Peña) e Claire Wilson (Kate Winslet). Todos eles
possuíam problemas diferentes e muitos interessantes que realmente mereciam ter
sido mais explorados no filme. Mas como não foi isso o que aconteceu, esses
elementos acabaram por atrapalhar a história principal e não fazer com que você
entendesse o lado dos personagens.
E quem me conhece sabe que eu sou muito emotiva e choro muito fácil,
sendo que eu achei que eu ia sair do filme morrendo de dor de cabeça de tanto
chorar. Mas para minha surpresa, isso não aconteceu. Muitas cenas não me
convenceram e parecia que o ritmo era cortado em alguns momentos. Quando eu
sentia que algum momento ia começar a ficar emocionante, acontecia algo para
estragá-lo. Vou avisando que essa é a opinião pessoal de um pessoa que esperava
muito de “Beleza Oculta”, já que conheço pessoas que gostaram muito do filme,
embora também não tenham chorado e se emocionado.
Enfim, não tenho muito o que falar do filme, pois eu fiquei tão
decepcionada que eu não consegui achar muitos elementos para elogiar. Eu posso
resumir esse filme com uma simples frase: “uma boa ideia de filme que foi
totalmente mal executada”. Ele não foi totalmente ruim, mas não se destaca
muito e não faz com que você queira assistir novamente. No final temos uma
pequena revelação que não esperávamos, sendo a única surpresa boa do filme
inteiro.
Nota: 6
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