Título alternativo: You can’t disappear from me
Capítulos: 56 + 3 extras
Volumes: 11
Ano: 2011-2016
Autor(a): Shinobu Amano
Yanagi Naoto é um
garoto rico que sempre foi o melhor aluno de sua escola, tirando as melhores
notas e vencendo todas as competições esportivas. Porém, isso acaba após a
transferência de uma garota chamada Kujou Mikoto, que veio de uma família pobre
e só tem a mãe como família. Assim, Naoto passa a tentar vencê-la em tudo,
mesmo que nunca tenha sucesso. Como forma de se vingar dela, ele tentará fazer
com ela se apaixone por ele para depois rejeitá-la. O único problema é que foi
ele quem acabou se apaixonando primeiro. O que ele fará? Será que ele
conseguirá vencer o último jogo?
Esse mangá se passa
em vários momentos da vida dos protagonistas, sobretudo no ensino médio. Mas o
interessante é que podemos ver, mesmo que um pouco, a infância e a época de
faculdade dos dois. É muito legal ver como um relacionamento de amizade de 10
anos enfim se transformando em amor. Mas já vou avisando que esse é um mangá
para quem se interessa por histórias bem inocentes, com um ritmo bem lento de
desenvolvimento do romance entre o casal principal. Quem não gosta desse tipo
de história eu aconselho que não perca seu tempo lendo, já que há 56 capítulos
para ler.
Já que eu toquei no
assunto, vou começar falando sobre o que eu não gostei nesse mangá: o
desenvolvimento do romance extremamente lento. Sério mesmo! Ficamos durante
muitos capítulos esperando que um pequeno progresso fosse feito, e isso irrita
muito. Tudo bem que a Mikoto não tinha nem noção do que era se sentir
apaixonada, mas ela era distraída até demais. Como alguém teria paciência de
ficar mais de trinta capítulos vendo o Naoto sendo rejeitado indiretamente o
tempo todo, enquanto espera que ela sinta alguma coisa por ele? Achei que não
havia necessidade de ter um mangá de 56 capítulos para ter um amor unilateral o
tempo todo.
Enfim, excetuando o
romance lento, os outros fatores que compunham esse mangá eram muito bons. O
primeiro a se citar é a família. Como a autora conseguiu criar famílias tão legais
e maravilhosas para os personagens? Eu ficava muito tocada com o quanto uns
amavam os outros e sempre queriam que eles fossem em busca da felicidade. Isso
mesmo! Não teremos nenhum familiar interferindo desnecessariamente nas escolhas
dos mais novos. <3 Sem contar que as famílias eram tão diferentes que era
muito bom de acompanha-las. Achei que a autora deu um destaque na medida certa
para esse tópico.
A amizade foi outro fator muito legal de se
acompanhar, principalmente porque cada personagem tinha uma personalidade
extremamente diferente das dos demais. Então, é risada na certa, muitas cenas
de companheirismo e até mesmo de auto aceitação. Também achei muito legal a
mensagem que o mangá passou de que devemos confiar e nos apoiar em nossos
amigos em momentos de dificuldades, bem como de que não devemos julgar as pessoas
pelas aparências e condições sociais. “Last Game” está cheio de mensagens em
seu conteúdo. <3
Já que o romance não
me chamou muita atenção nesse mangá, essa função ficou por conta da comédia.
Como não rir de um amor unilateral extremamente cômico? Era óbvio que eu ficava
com pena Naoto, mas não podia deixar de rir das situações em que ele se
colocava por causa da protagonista e das formas que ele tentava demonstrar que
não se importava dela tê-lo rejeitado (“ela sempre faz isso” kkkkkk). Souma Kei
também me fazia rir com aquelas brigas e provocações com Naoto, que era super
hilárias de se ver. Fujimoto Shiori na minha opinião era a mais engraçada de
todas, fazendo de tudo para que seu clube de astronomia desse certo, mesmo que
para isso tivesse que manipular outras pessoas.
Mais para o final do
mangá, enfim começamos a ter mais cenas românticas entre os protagonistas. Eu
realmente estava começando a achar que Mikoto jamais ia perceber seus
sentimentos (embora fosse óbvio que, como acontece em todo mangá, alguma hora
ela iria perceber). Até fiquei surpresa com a fofura de algumas cenas, que me
surpreenderam totalmente e fizeram com que o mangá tivesse um bom final. Espero
que quem goste de histórias assim leia e aproveite muito Last Game! <3
Nota: 7.8
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