Ano de exibição: 2016
Direção: Kim Sung Yoon
Roteiro: Yoon Yi Soo (Webtoon), kk (Webtoon),
Kim Min Jung e Im Ye Jin
Emissora: KBS2
Número de episódios: 18 + 1 Especial
Tempo médio de duração dos episódios: 1h
Hong Ra On (Kim Yoo Jung) é uma garota que foi forçada a viver como um
garoto desde pequena, vivendo assim até mesmo seus 18 anos. Ela é conhecida
como Hong Sam Nom, um conselheiro e escritor que ajuda as pessoas a expressarem
seus sentimentos. Lee Young (Park Bo Gum), o príncipe herdeiro, é um homem que
não parece levar muito a sério seus deveres e sua posição, somente se
preocupando em fazer aquilo que gosta. O que acontecerá quando os dois se
encontrarem devido a uma carta de amor?
Tenho que admitir que fiquei muito surpresa com esse k-drama, pois de
todos que eu já vi até agora, esse era o único que eu realmente não queria
assistir de forma alguma. Por que? Porque dramas históricos nunca me atraíram
muito e não tenho muita paciência com tramas cheias de conspirações e política
(exceto The K2). Mas, para a minha alegria, eu adorei “Love In the Moonlight”.
Não que ele seja o melhor drama que já vi na minha vida (ou um dos melhores),
mas ele vai ficar guardado no meu coração como o meu primeiro drama histórico.
Além disso, ele quebrou um pouco meu preconceito que eu tinha com esse gênero.
Primeiramente, devo elogiar muito a primeira parte da história, que tinha
um clima bem levinho e gostoso de assistir. Sabe quando você fica relaxado
quando você vê algum filme ou série? Foi assim que eu me senti com “Love In The
Moonlight”. Haviam tantas cenas engraçadas, fofinhas e descontraídas que eu
estava ficando deliciada com o ritmo que a história estava tomando. Claro que
tudo isso se deveu a personagens maravilhosos!
Hong Ra On é uma mulher muito positiva e animada que se preocupa com
todos e não se deixa abalar facilmente. A personalidade da protagonista faz com
que você se sinta cativado por ela já no primeiro episódio, sendo que ela se
mete em várias encrencas porque só quer fazer o bem para os outros. Embora Kim
Yoo Jung seja uma atriz jovem, eu achei que ela conseguiu interpretar bem a
personagem.
Lee Young, embora tenha nascido em berço de ouro, é um homem correto e
que não gosta que crueldades aconteçam injustamente. Ele possui uma
personalidade bem difícil, tendo vários apelidos super engraçados no palácio.
Mas Ra On descobrirá que ele consegue ser bem doce e fofo quando está
apaixonado! <3 <3 <3
Kim Yoon Sung (Jin Young) é um dos integrantes da família Kim, que estava
no poder há muitas gerações. Ele e Lee Young eram grandes amigos quando eram
mais novos, mas algo fez com que eles se afastassem (o que será?). Ele é uma
pessoa muito boa, que prefere seguir o seu coração e fazer o que é certo, do
que sucumbir ao poder. Eu gostei bastante do personagem, mas não tanto quanto
um monte de telespectadores que torciam para que ele ficasse com a
protagonista, ou que diziam que ele era o melhor personagem do drama (não
exagera, né?).
Kim Byung Yeon (Kwak Dong Yeon) foi um dos queridinhos desse k-drama. Sua
expressão fria e séria que não refletia seu coração caloroso conseguia
conquistar qualquer um que o visse. Fiquei extremamente impressionada com o
quanto ele era fiel ao príncipe e ao que acreditava, não fazendo que eu
duvidasse nem um pouco dele. É claro que ele fez parte de um bromance bem
legal!
Esses quatros foram os principais que conquistam o telespectador, mas há
muitos outros que não aparecem tanto mas que deixam uma grande impressão. A
princesa Youngeun (Heo Jung Eun) é um deles, que era muito fofa e carregava um
fardo muito pesado. Não preciso nem dizer que Jung Eun está impecável em mais
um de seu trabalhos, né (ela também fez Oh My Geum Bi)? Temos também Jo Ha Yeon
(Che Soo Bin), uma garota que pensamos que vai ser bem mimada e chata, mas que
no final não é nem um pouco assim; a princesa Myungeun (Jung Hye Seong), que
era toda avoadinha e engraçadinha e Sookui Park (Jeon Mi Sun), uma consorte
real que é realmente apaixonada pelo rei.
Vocês devem estar se perguntando: e o rei? Bem... O rei Soonjo (Kim Seung
Su) era um personagem muito irritante e fraco que se deixava manipular na cara
dura. Quando você acha que ele vai fazer algo certo, ele te decepciona
totalmente. E aqueles que o manipulam são: Kim Hun (Cheon Ho Jin), Kim Ui Gyo
(Park Chul Min) e Kim Geun Gyo (Bang Joong Hyun). Sim, isso mesmo, a maléfica
família Kim.
A segunda parte do k-drama foi totalmente diferente da primeira, dando
lugar a vários conflitos políticos e conspirações para a tomada do poder. Tenho
que admitir que não desgostei dessas partes, mas acho que eles poderiam ter
acrescentando elementos novos na trama, pois sempre acontecia da família Kim
querer acabar com tudo e do príncipe conseguir resolver o problema no último
instante.
Tenho
que admitir que estava achando extremamente desnecessário toda vez alguém usar
a Ra On como uma donzela em perigo, a qual o príncipe precisava ficar
constantemente salvando. Cadê a originalidade da história? Eu estava super
amando esse drama e algo assim acontece. Acontecer isso no início do drama não
tem problema, mas quando passa da metade dele e coisas assim continuam
acontecendo é sinal de enrolação.
Enfim, embora “Love in the Moonlight” seja um drama histórico, é
extremamente perceptível que o romance é o melhor elemento dele. Eu achei o
casal principal tão fofinho que eu ficava o tempo todo esperando que eles
aparecessem e nos dessem cenas bem românticas. E é claro que o fato de Ra On estar
se passando por um garoto só tornava tudo mais interessante. Será que o
príncipe se apaixonaria por ela como um garoto? Será que ele se sentiria traído
quando soubesse quem ela era? Só posso dizer que fiquei muito contente com o
caminhar dos acontecimentos.
Além do casal principal, tivemos alguns casais secundários que ajudaram a
dar um charme a mais para o drama, embora tenham aparecido muito pouco.
Realmente gostaria que alguns deles tivessem sido mais explorados. Mas o
importante é que todos eles conseguiram reforçar a mensagem de que o verdadeiro
amor pode vir e surgir em qualquer lugar.
O único fator que eu tenho a criticar sobre o drama é a quantidade de
episódios. Realmente não entendi porque eram 18, já que a história poderia ter
sido muito bem contada somente com 16. Tem
hora que eu não entendia a enrolação do roteiro com certas coisas no drama. Por
exemplo, um dos protagonistas se confessa ou faz algo bem legal pelo outro e,
de repente, o clima é cortado por algum deles. Vamos de êxtase para
insatisfação em poucos segundos. Isso ocorreu em alguns momentos do drama,
sendo que os personagens complicavam muitas coisas que eram para ser simples.
Isso deixava a trama cansativa em alguns momentos e dava a impressão que só
estavam prolongando a história.
Eu
não tive nada contra o final, mas acho que ele poderia ter acontecido de outra
forma e ter sido mais emocionante em relação aos protagonistas. Os outros
personagens tiveram finais muito legais, enquanto Ra On e Lee Young só tiveram
um final OK. Mas apesar disso, Love in the Moonlight é um drama muito bom, que
eu indico para todos e penso que possui elementos bem interessantes e mais
sérios na história.
Nota: 8
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