Ano de exibição: 2016
Direção: Mo Wan Il
Roteiro: Kim Tae Hee
Emissora: KBS2
Número de episódios: 14
Tempo médio de duração dos episódios: 1h
Lee Young Oh (Jang Hyuk) é um excelente neurocirurgião que possui uma
pequena peculiaridade: ele não consegue sentir nenhuma emoção. Um dia, um
paciente morre em sua sala de operação, mesmo que ele acredite que tenha
realizado a cirurgia perfeitamente bem. Assim, surge uma policial chamada Gye
Jin Sung (Park So Dam) que diz que essa morte se tratava de um assassinato. O
que poderia estar acontecendo? Quem está tentando esconder algo? Será que o
repentino encontro de Young Oh com Jin Sung fará com que ele comece a ter
sentimentos?
Não é nenhum segredo que eu ame Jang Hyuk de todo o coração, sendo um
ator que consegue me cativar e me fazer sentir tocada por todos os seus papéis.
Eu já assisti Fated To Love You (que eu vou ver de novo para escrever uma resenha
para vocês) e Voice que foram dois dramas excelentes em que ele fez
personagens bem diferentes. Se o fato dele não ter nenhuma emoção nesse drama
fez com que eu ficasse curiosa para assistir? É claro! Não perderia a
oportunidade de ver ele fazendo um personagem com características distintas dos
seus anteriores.
A primeira coisa que todos devem saber é que eu não tenho muita paciência
com certos dramas médicos, pois muitas vezes não consigo sentir aquela paixão
por salvar pessoas que algumas séries têm (foi o que fez com que eu não
terminasse Doctor Crush). Mas Beautiful Mind vai ficar marcado como o primeiro
drama médico que eu gostei, sendo que os personagens amadureceram muito durante
a história. Aqui tudo foi bem realista: temos pessoas que de início só se
importavam com o prestígio dado pela profissão, pessoas que só gostavam dos
desafios que a carreira de médico lhe impunha, outros que queriam
verdadeiramente salvar vidas. Então, o processo de amar a medicina e seus
pacientes foi algo mostrado de forma natural, sendo que vários acontecimentos
foram mostrando para os médicos o que eles realmente sentiam ou queriam.
E conjuntamente com isso, os telespectadores foram assistindo vários
casos interessantes e emocionantes, com pacientes que queriam viver mais do que
tudo. Temos uma média de um caso médico diferente por episódio, em que
conseguem mostrar em sua plenitude como a carreira de médico é honrada e
bonita. Realmente só os mais fortes e de bom coração conseguem desempenhá-la
corretamente. Chorei em várias partes e fiquei muito feliz em outras, com o
drama conseguindo me envolver bastante.
Além dessa parte médica da história ter sido muito boa, “Beautiful Mind”
também teve outro enfoque: a politicagem que há dentro das organizações de
saúde. Eu achei que o ponto central da história foi a ambição de alguns e os
jogos de poder para tentar alcançar certos objetivos ou encobrir certos
acontecimentos. Se você não é muito fã dessa parte de política e esperava mais
partes de medicina e romance, creio que você ficará um pouco decepcionado, já
que o romance ficou meio em segundo plano na trama, sendo algo que só dava algo
a mais para a história e nos ajudava a entender Young Oh.
Outro ponto forte em “Beautiful Mind” foi o protagonista super
interessante e complexo de se entender. Jang Hyuk mais uma vez fez um excelente
trabalho, pois Young Oh realmente parecia não ter sentimentos de início e ser
obcecado com a perfeição das cirurgias. O ator conseguiu deixar bem aparente
quando ele começou a ter mais emoções e o quanto ele ficava atormentado com
certos acontecimentos e comentários de seu pai. Se eu fiquei apaixonada pelo
personagem? Com toda a certeza!
O mesmo não pode ser dito de Jin Sung, que conseguiu ser bem chatinha no
começo, sendo uma policial que realmente não conseguia acertar em nada quando
se tratava de assassinato. Ela conseguia ser manipulada muito facilmente, nos
fazendo ficar com raiva de como ela atrapalhava o andamento da investigação.
Apesar disso, em algum momento ela consegue nos cativar com a sua persistência
em conseguir justiça e paz para as vítimas e mostrar a verdade. Ela, mais do
que ninguém, era uma pessoa que conseguia olhar no interior de todos e enxergar
certas verdades.
Hyun Suk Joo (Yoon Hyun Min) é o primeiro amor de Jin Sung, sendo o
médico que a salvou quando ela era um pouco mais jovem. Ele é uma pessoa muito
boa, que sempre tenta fazer o que é certo e se preocupa ao extremo com seus
pacientes. Achei que podiam ter aprofundado um pouco mais sobre o personagem e
seu passado, que mostrou só um pouquinho e me deixou com aquela sensação de que
faltou algo a ser mostrado. Ele conseguiu nos surpreender negativamente em um
momento da trama, embora eu tivesse conseguido entender seus motivos.
Kim Min Jae (Park Se Young) é uma médica que é apaixonada por Young Oh,
sendo muito inteligente e gentil. Eu fiquei até com um pouco de dó dela no
início, pois sabia que ele nunca tinha sentido nada por ela e que ele
conseguiria sentir algo rapidamente pela protagonista. Mas toda essa pena se
dissipou com certas ações da personagem, que conseguiu mais do que ninguém me
deixar irritada e morrendo de ódio. E pensar que essa atriz está fazendo um
drama com Jang Hyuk agora... Tomara que eu supere a birra que eu peguei dela e
consiga shipar os dois juntos em Money Flower.
Há muitos personagens que eu amei, principalmente os doutores, mas são
muitos para eu falar de todos aqui para vocês. Os que mais me cativaram foram
Yang Sung Eun (Dong Ha) e Jang Moon Kyung (Ha Jae Suk), dois profissionais
super competentes e que aprenderam que trabalhar na área da saúde não é somente
salvar vidas, mas sim prezar sempre pelos desejos dos pacientes. Não preciso
nem falar que eu fiquei feliz de ver Ha Jae Suk aqui, sendo que a última vez que
eu vi a atriz foi em Birth of a Beuty. <3
Além desses personagens, temos um quinteto muito engraçado que ajuda
totalmente a complementar a comédia do drama. Eles são chamados de Power
Rangers, sendo esse grupo composto por: So Ji Yong (Min Sung Wook), Kwon Duk
Joon (Kim Do Hyun), Yoo Jang Bae (Lee Sung Wook), Oh Kyung Jin (Jo Jae Wan) e
Hwang Jung Hwan (Jung Moon Sung). Embora você não goste de alguns no início, é
incrível como eles conseguem ganhar seu respeito tão rapidamente em um certo
momento. Acho que uma das vantagens dos dramas médicos são as amizades entre os
doutores.
E sem dúvida nenhuma o que mais sustenta a trama são os mistérios que a
compõe, que vão sendo desvendados aos poucos e com os desfechos mais
inesperados possíveis. Os roteiristas realmente tiveram muita criatividade para
elaborar uma história tão bem construída e sem nenhuma lacuna. E você fica
espantado, pois parece tudo tão óbvio quando você descobre, com os atores
atuando de forma condizente com o que você descobre depois (você vai entender
quando assistir).
E vocês devem estar pensando: um drama de 14 episódios? Pois é! Beautiful
Mind foi reduzido de 16 para 14, fazendo com que percebêssemos alguma correria
em algum momento dos episódios finais. Apesar disso, eles conseguiram fazer com
que os últimos episódios fossem surpreendentes do início ao fim e fazer com que
ficássemos mais que apaixonados pelo casa principal, que merecia ter sido mais
explorado no decorrer da trama.
Nota: 9.2
Melhor blog de resenhas de doramas que eu encontrei. Obrigada
ResponderExcluirQue bom que pensa assim! Significa muito para nós! Estávamos sumidas por um tempo, mas vamos voltar a postar mais frequentemente agora! Obrigada <3
ExcluirRealmente o dorama é muito bom. Embora eu seja suspeita porque adoro as interpretações do ator, achei o enredo bem estruturado. E olha que tb não gosto de dramas hospitalares. Realmente, os dois episódios faltantes mostrou que poderiam ter encerrado com melhor. De qq maneira conseguiram dar um bom desfecho
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