Volumes: 27
Ano: 2007 - 2014
Autores: Norihiro Yagi
Editora: Shueisha e Panini Comics
Um continente que é dividido em 47 territórios é constantemente atacado
por seres que se chamam Youmas, que comem as vísceras dos seres humanos. Para
manter a população a salvo, uma organização é a responsável por enviar 47
guerreiras que possuem a capacidade de matá-los para os necessitados. Todas
elas são mulheres loiras, com olhos prateados e carregam espadas enormes, as
Claymores. Dentre elas, há uma chamada Clare, que acabou se apegando a um
garoto humano, Raki, em sua jornada. Embora seu número no ranking não seja tão
elevado, ela é mais forte do que parece.
Claymore é o típico mangá perfeito que possui 27 volumes e não perde o
ritmo e a emoção em nem um minuto. Sua história é basicamente dividida em três momentos:
Clare e Raki desenvolvendo suas habilidades e indo em missões para caçar
Youmas, Clare desenvolvendo laços com outras Claymores de sua geração e os
combates presentes nos tempos das Claymores da próxima geração.
Devo dizer que todos os três momentos da história são muito interessantes
e empolgantes, embora eu goste bem mais das partes que mostram as guerreiras,
do que as partes da Clare com o Raki. É muito legal ver todas essas mulheres
poderosas criando laços e descobrir quais são as posições no rank de cada uma.
O mangaká teve uma criatividade tremenda para criar personalidades e modos de
luta tão diferentes.
Vou falar um pouco sobre os personagens principais da trama e uma que eu gosto muito (MUITO MESMO):
Clare
Clare é uma guerreira muito subestimada por seu ranking, afinal ela é a
número 47, ou seja, a mais fraca das Claymores. Porém, ela possui uma força de
vontade e companheirismo que faz com que rapidamente desenvolva seus poderes e
habilidades. Ela possui um passado muito traumático e foi a única garota a se
tornar uma Claymore por vontade própria.
Raki
É um garoto humano que foi salvo por Clare em uma de suas missões. Ele
por vezes me irritou muito, pois era um personagem que seria totalmente inútil
se não fosse pelo fato de fazer a Clare se sentir mais humana.
Miria
É a guerreira de número 6 da organização, sendo muito forte e uma líder
nata. Diziam que quando estava trabalhando em equipe ela conseguia se tornar
superior à número 1. Ela é uma personagem que eu gosto bastante, sabendo os
momentos de ser dura com suas companheiras e de ser mais gentil. É impossível não
admirá-la, de tão forte e justa que ela era. #GirlPower Ela era chamada pelas
outras guerreiras de “A Fantasma”.
Deneve
É a Claymore de número 15, sendo muito séria e de pavio curto. Ela é
aquela pessoa que sabe dar os conselhos certos nos momentos certos, tendo tido
momentos difíceis em seu passado. Ela é uma amiga extremamente leal e gosta
muito de se desafiar.
Helen
É a guerreira de número 22, sendo com certeza a mais animada e comilona
que já existiu. Ela gosta muito de brincar com suas companheiras e de provocar
umas às outras. Ela é muito positiva e sempre consegue confortar as outras com
sua aura alegre.
Jeane
Jeane é a Claymore de número 9. Embora ela seja uma das dez mais fortes,
ela é muito honrada e não julga as outras guerreiras pelo ranking. Uma dívida
dela sempre será paga e consegue ser companheira e se sacrificar pelas outras
mais do que ninguém.
Galatea
Galatea é a guerreira de número 3, sendo chamada pelas outras de Olhos de
Deus. Além de ser extremamente forte, é a que melhor consegue sentir e
direcionar os youkis dos Youmas e de outras Claymores. É claro que é impossível
não gostar dela de cara, já que é super foda e poderosa.
Teresa
Teresa foi a número 1 de alguma das gerações anteriores de Clare. Ela é
considerada a Claymore mais forte que já existiu, derrotando todos os inimigos
sem nem ao menos mudar a cor de seus olhos (o que significa que ela nem
utilizou 10% de sua força). Ela era uma pessoa muito solitária que se encontrou
ao passar a conviver com uma garotinha que havia encontrado. Ela era chamada de
Teresa do Sorriso Aparente, pois as habilidades de todas as outras guerreiras
não poderiam nem ao menos se comparar com o sorriso de Teresa. Sim! Essa é a
personagem que apareceu pouco, mas que é a que eu mais gosto e a mais foda de
todas.
Claymore é um mangá que possui muitos personagens, mas que você não pode
se apegar a ninguém, pois quase todos morrem. E consequentemente, por ter
muitos personagens, acabam que alguns são totalmente mal aproveitados e
mereciam aparecer mais. Teresa é claramente um deles, junto com Alicia e Beth.
Essas duas últimas são as números 1 e 2 da geração da Clare, sendo muito
poderosas, principalmente quando trabalhavam em equipe. Elas eram conhecidas
como As Negras, devido a vestimenta preta que só elas usavam. Realmente queria
que essas três tivessem aparecido mais. Que triste!
E sem brincadeira! Que lutas legais e criativas tinha nesse mangá. Acho
que boa parte disso se devia as diversificadas habilidades de cada uma das
guerreiras, bem como aos diferentes tipos de youmas e seres despertados que
existiam. Essas lutas não eram nem um pouco monótonas, sendo interessantes e
emocionantes mesmo quando duravam mais de um capítulo. Esse mangá é feito para
quem gosta de cenas de ação com espadas e seres monstruosos.
E se vocês acham que a história se resume aos personagens ficando mais
fortes e lutando com monstros, vocês estão muito enganados. A trama conseguiu
me surpreender muito, pois ela tinha bons mistérios que foram resolvidos da
forma mais inesperada possível. O autor realmente teve muita criatividade para
criar tudo isso e não decepcionou em nenhum momento. Quando você entende tudo o
que está acontecendo mais para o final, você fica totalmente chocado.
Enfim, termino essa resenha indicando esse mangá para todas as pessoas da
face dessa Terra, pois ele é espetacular em todos os sentidos. Até mesmo os
traços me agradaram muito e me fizeram ficar encantada com a aparência dos
seres despertados. Quem já assistiu o anime sabe que o final dele não foi nem
um pouco satisfatório. Então leiam o mangá para realmente ficarem satisfeitos e
quase pularem de alegria com certos acontecimentos milagrosos que aconteceram
no último volume. Realmente não poderia ter tido um fim melhor.
Nota: 10
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