Ano de Exibição: 2015-2016
Número de Episódios: 22
Criação de: Craig Sweeny
Produção: K/O Paper Products, Action This Day,
Relativity
Television e CBS Television Studios
Distribuição: Netflix e CBS (2015-2016)
Tempo Médio de Duração de Episódio: 45 minutos
Brian Finch (Jake McDorman) é um músico que não consegue fazer sucesso
com suas canções e leva a vida de uma forma bem relaxada. Um dia, quando ele vê
um antigo colega de banda que conseguiu mudar sua vida totalmente, ele pensa
que também quer que isso aconteça com ele. Assim, seu colega lhe dá uma droga
chamada NZT, que torna o ser humano capaz de utilizar 100% da capacidade de seu
cérebro. Porém, há efeitos colaterais para quem usa muito essa droga, sendo que
quando Brian estava desmaiando de dor um homem o salva. Este é ninguém mais,
ninguém menos que o Senador Eddie Morra (Bradley Cooper), aquele quem pedirá
que Brian se infiltre no FBI.
Eu comecei essa série porque adoro qualquer tipo de história policial. Eu
sou daquelas que assistiu todas as temporadas de Law & Order: SVU, Criminal Minds: Beyond Borders, e CSI. E quando comecei a assistir Limitless, eu
percebi que a história tinha um diferencial por causa do uso da droga que
melhoraria as capacidades do Brian. Era realmente muito interessante ver como
ele conseguia ver cada detalhe e conseguia pensar em várias possibilidades de
como um crime podia ser cometido. Muitos elementos inesperados estão por vir e
o protagonista doido e inconsequente que temos aqui é outro elemento diferente
da série.
Não consigo descrever como eu amei Brian Finch! Embora ele seja meio
irresponsável e não tenha muita disciplina, ele é uma pessoa muito boa que fará
de tudo para proteger aqueles que ama. Eu também achei ele muito honesto na
medida do possível, tentando fazer de tudo para não trair o FBI (embora nem
sempre fosse possível). Sem contar que ele era muito engraçado, muito mesmo. Eu
não conseguia parar de sorrir ao ver sua personalidade alegre e brincalhona
afetar os outros agentes do FBI.
Limitless também possui uma personagem feminina de muita atitude: Rebecca
Harris (Jennifer Carpenter). Ela é a pessoa em que Brian mais confia no FBI,
sabendo repreende-lo de todas as formas possíveis. Ela é uma profissional extremamente
competente e compreensiva, que é impossível não gostar. Sabe trabalhar muito
bem em equipe e é muito determinada para descobrir a verdade por trás de tudo,
mesmo que isso custe a sua vida.
Para completar o círculo de personagens que eu mais gosto, temos Spellman
Boyle (Hill Harper), Mike e Ike (não achei os nomes do atores). O primeiro é um
agente super sério e meticuloso que não aprovava a entrada de Brian para o FBI,
mas que posteriormente passou a confiar no novo parceiro. Mike e Ike são dois
agentes que tiveram que virar babás do Brian, administrando a dose de NZT
diária e perseguindo ele para um lado e para o outro. O que é mais engraçado é
que Mike e Ike não são os nomes verdadeiros deles, mas sim apelidos criados por
Brian.
E você deve estar pensando: como é a história? É boa? Muito boa! Além de
termos personagens maravilhosos, temos duas linhas de história dentro de
Limitless. Temos todos os casos difíceis que o Brian tem que resolver com sua
equipe (os Brintocáveis kkkk) e a trama que envolve o NZT e a posição de agente
duplo do protagonista. Muitas vezes você se vê curioso com o andamento dos
acontecimentos e ansioso com as coisas que Brian terá que fazer para o Senador
Morra. Garanto que a história não cai de rendimento em nenhum momento.
E quando você acha que vai ficar muito ansioso e nervoso com alguns
elementos da história, vem o Brian para deixar o ambiente super descontraído.
Isso acontece de maneiras bem distintas, desde ele aprontando com outros
agentes, tendo conversas malucas em sua cabeça, imaginando operações policiais
super doidas e cheias de ficção, até mesmo colocando vídeos de gatinhos
fofinhos para que os telespectadores não fiquem entediados enquanto ele hackeia
algum sistema. Mas o mais engraçado de tudo é o fato dos outros agentes
começarem a pegar alguns dos hábitos do protagonista e a se tornarem realmente
amigos dele.
E quando eu estava super curiosa para saber como seria o final e fechar a
série com chave de ouro, pois eu sabia que só havia uma única temporada, eu
descobri que ela tinha sido cancelada. Por que eu sempre amo as séries que são
canceladas? Muito injusto. Mas pelo menos Limitless não terminou a primeira
temporada no meio de algum acontecimento importante, como aconteceu com Marco Polo. Então eu recomendo Limitless para todos e peço que não se importem
muito com o fato de ser uma série cancelada, pois ela realmente merece ser
vista. Na verdade, não consigo pensar em um motivo do porquê a séria poderia
ter sido cancelada.
Nota: 9.2
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