Ano de Exibição: 2014
Número de Episódios: 13
Desenvolvedor: Jason Rothenberg
Produção: Alloy Entertainment, CBS Television Studios
e Warner Bros.
Television
Distribuição: Warner Bros. Television
Tempo Médio de Duração de Episódio: 43 minutos
Após um apocalipse nuclear em que o planeta Terra foi totalmente
devastado, uma pequena parte da humanidade se salvou devido ao fato de se
locomoverem para estações espaciais. Estas se juntaram e formaram a Arca, tendo
mais de 2.000 pessoas convivendo juntas e vivendo sob a liderança do Chanceler
Jaha (Isaiah Washington). Porém, nem tudo dura para sempre, principalmente no
espaço. O gás oxigênio estava acabando e os líderes precisavam encontrar uma
saída. Então, 100 delinquentes foram mandados para a Terra com o intuito de
descobrir se ainda é possível se viver lá.
Sabe aquela série que um monte de gente já te indicou, mas que você não
tem a mínima vontade de ver? Então! É assim que “The 100” era para mim. Gosto
muito de histórias pós-apocalípticas, porém não estava muito animada para ver
vários adolescentes sendo jogados na Terra e fazerem várias burrices até que
algo finalmente dá certo no final. Fico feliz que a insistência dos meus amigos
tenha sido maior que a minha teimosia, senão não teria tido a oportunidade de
assistir e aproveitar essa série.
Primeiramente, devo avisá-los que o início da série realmente é meio
infantil, já que vemos vários jovens sendo imprudentes e querendo aproveitar a
vida ao máximo. Mas não se preocupem, pois as circunstâncias fazem com que eles
amadureçam e passem a ver sua situação de forma diferente. Há muitos
acontecimentos interessantes que farão com que você e os personagens fiquem
tensos e curiosos para saber o que vai acontecer. Não achei “The 100” uma série
previsível no quesito ação, embora seja muito no romance.
Já que eu citei a ação, vou alegra-los que as cenas são muito boas e
movimentadas. Isso acorre tanto quando eles estão em lutas e batalhas, quanto
se mentem em enrascadas com os seres que vivem nesse planeta cheio de radiação.
É interessante ver como o “incidente nuclear” afetou o planeta, tendo vários
elementos climáticos ou naturais inimagináveis. Achei que eles deveriam ter
explorado mais desse elemento na primeira temporada.
E claro que uma das razões de eu ter gostado de “The 100” foram os
personagens. Eles tinham personalidades tão distintas e habilidades tão úteis
que era impossível não gostar deles. Eu os achei totalmente imprevisíveis,
sendo que eles mudavam de bons para maus em um piscar de olhos. Há personagens
que eu comecei gostando e depois fiquei com ódio e personagens que me irritavam
no início e que eu fiquei apaixonada depois. Vou deixar vocês descobrirem suas
aptidões e jeitos de ser assistindo, mas vou dizer quais são meus preferidos: Bellamy
Blake (Bob Morley), Monty Green (Christopher Larkin), Octavia Blake (Marie
Avgeropoulos) e Lincoln (Ricky Whittle). Por incrível que pareça, não gostei
tanto da Clarke (Eliza Taylor) e do Finn (Thomas McDonell), que eram uns dos
principais da temporada.
E conforme eu fui assistindo a série, percebi que ela se assemelhava
muito a Game of Thrones em relação a um fator: não é recomendável que se apegue
aos personagens. Sério mesmo! Alguns que eu gostava morreram de repente e já
estou sabendo que alguns que eu gosto vão morrer na próximas temporadas. Como
assim? Não tem como matar só os personagens chatos não? Kkkkkkkk
E se tem uma coisa que “The 100” me ensinou, é que devemos valorizar e
aproveitar as pessoas que amamos enquanto elas ainda estão perto da gente. A
família e a amizade são fatores insubstituíveis e não devemos deixar que nada
atrapalhe isso. Trabalho em equipe e perdão são fatores necessários para se
viver bem uns com os outros e não carregar fardos tão pesados. O amor também
foi retratado de uma forma bem legal, sendo que eu já tenho meu casal favorito
que não quero nunca morra na série. <3
Enfim, o último episódio da primeira temporada realmente me surpreendeu,
tomando um rumo totalmente inesperado e adicionando novos elementos em uma
história que já estava muito movimentada. Não consigo nem imaginar o que
acontecerá com os personagens na próxima temporada e estou ansiosa para saber.
Só preciso ter uma folguinha da faculdade para assistir ela sem nenhum tipo de
interrupção.
Nota: 8.3
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