Ano de exibição: 2018
Número de episódios: 12
Estúdio: Feel
Direção: Kei Oikawa
Escrito por: Keiichiro Ochi
Distribuição: AT-X, Tokyo MX, KBS
Kyoto, TVA, Sun TV, TVQ e BS11
Tempo médio de duração dos episódios: 20min
Gênero: Comédia, Ficção Científica, Seinen, Slice of
Life, Supernatural
Yoshifumi Nitta é um
Yakuza que vive sua vida da maneira mais normal que pode, executando vários
serviços para seus superiores. Um dia, tudo vira de cabeça para baixo quando
uma garota com poderes telecinéticos surge dentro de uma bola de metal em sua
sala. Seu nome é Hina, sendo uma garota sem expressão que passa pouco a pouco a
confiar em uma das únicas pessoas que parece não tentar usá-la para benefícios
próprios.
De início o anime
parece ser bem bizarro, nos primeiros minutos já vemos a Hina surgindo
literalmente em um ovo de metal só o rosto para fora. Sério mesmo! A cena é bem
estranha e eu fiquei me perguntando o que seria da história. E não é que acabei
me surpreendendo bastante com ela? Pela primeira vez achei um anime tão
engraçado e que conseguiu combinar perfeitamente todos os seus gêneros.
Vou começar aqui
falando sobre o elemento que mais me encantou na história: a comédia. É muito bom
achar um roteiro que realmente te faz rir a todo momento e deixa o clima em
volta de você até mais leve. E os momentos engraçados aconteciam por várias
razões, o comportamento sem expressão da Hina, a inocência de Anzu (uma outra
garota com poderes telecinéticos) e o modo de agir totalmente sem noção de
Nitta. Não tem como não soltar gargalhadas com “Hinamatsuri”.
Outro elemento que
eles conseguiram acertar em cheio no anime é o carisma dos personagens. Embora
a maioria deles não tenha sido retratada com a profundidade que mereciam, todos
são muito fáceis de se gostar. Fiquei até com uma invejinha de ver como eles
levam a vida de forma tranquila, vivendo um dia de cada vez e tentando se
esforçar para fazer aquilo que realmente gostam. Até os membros da Yakuza não
eram nada do que eu estava esperando e conseguiam esbanjar simpatia e
companheirismo.
E apesar desse anime
ter muita comédia, muitas vezes nos deparamos com discussões de temas bem
sérios e ignorados pelas pessoas. É extremamente perceptível a crítica feita em
relação às crianças que não possuem pessoas carinhosas ao seu redor na
infância, bem como ao fato das pessoas usarem umas as outras constantemente.
Não é à toa que há muita desconfiança no mundo. Além disso, conseguiram retratar
de uma forma muito bonita como algumas pessoas que não tem nem onde viver
tentam sobreviver em um mundo sem compaixão. Nota 10 para os temas que foram
retratados! <3
A única coisa que eu
esperava mais era em relação aos poderes telecinéticos de Hina. Achei que o
foco da história seriam eles e a própria garota, mas não foi bem desse jeito
que tudo aconteceu. A história parecia cada hora focar em um personagem, sendo
que por vezes temos a Anzu ou o Nitta como protagonistas. Além disso, as cenas
em que Hina usava seus super poderes foram se tornando cada vez mais escassas.
Realmente é uma pena!
Enfim, termino essa
resenha sem falar muito sobre os personagens, sendo algo totalmente proposital.
Eles possuem características bem peculiares que vocês merecem descobrir vendo.
A temporada terminou com um excelente episódio, que realmente tem cara de final
de temporada. Porém, obviamente há espaço para continuações, já que ficaram
algumas pontas soltas da história e o mangá ainda nem terminou de ser lançado.
Uma última coisa: estou prevendo aqui que Hinamatsuri será um dos animes de
comédia mais engraçados do ano de 2018!
Nota: 9.2
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