Ano de Lançamento: 2018
Número de Episódios: 10
Criação de: Laeta Kalogridis
Original: Richard K. Morgan
Distribuição: Netflix
Tempo Médio de Duração de Episódio: 45 à 55 minutos
Gênero: Ficção Científica, Futurista
Em um futuro distante, a tecnologia avançou tanto que as pessoas
conseguiram arrumar maneiras de evitar a morte. Suas consciências são
armazenadas em chips que são inseridos em corpos chamados “capas”. Nesse
contexto, um emissário chamado Takeshi Kovacs (Joel Kinnaman) é “reencapado” e
contratado para solucionar o assassinato de um dos Matusas mais poderosos e
influentes do mundo.
“Altered Carbon” foi uma série que fez com que eu tivesse vários
sentimentos controversos, me deixando extremamente animada ao ver o trailer, me
desanimando com os primeiros episódios e me deixando em êxtase com os outros.
Os dois primeiros episódios foram os únicos que eu não gostei, sendo muito
confusos e não mostrando exatamente aonde queria chegar (na minha opinião).
Porém, a partir do terceiro tudo começou a se encaixar e ficar bem
interessante, então se vocês também desanimaram nos dois primeiros, aguentem
firme e continuem assistindo.
A história da série vai mostrando ora o presente, ora alguma cena do
passado que de alguma forma vai influenciar o que está acontecendo atualmente.
E o mais interessante é que várias coisas vão acontecendo ao mesmo tempo, como
a investigação do assassinato de Bancroft (James Purefoy), o descobrimento de
novos crimes que de alguma forma estão ligados com a trama principal, as
investigações da detetive Kristin Ortega (Martha Higareda), entre outras. Isso
acabava que fazia com que a história nunca perdia seu ritmo e sempre
permanecesse interessante. O ritmo dos acontecimentos eram bem intensos.
Outro ponto positivo da história eram os personagens bem complexos e
difíceis de se entender, principalmente os femininos. Ortega, Miriam Bancroft
(Kristin Lehman), Quellcrist (Renée Elise Goldsberry), Reileen Kawahara (Dichen
Lachman) e Lizzie Elliot (Hayley Law) eram mulheres fortes e determinadas a sua
maneira que tinham objetivos totalmente diferentes. É incrível como as novas
tecnologias geram sentimentos e efeitos diferentes nas pessoas.
E é claro que não posso deixar de falar sobre o elemento principal da
série: a capacidade das pessoas conseguirem mudar de “capas” ao longo da vida. É
claro que todos possuem opiniões bem diversificadas em relação a isso, sendo
que os próprios telespectadores também as terão. Mas com certeza um dos objetivos
da série era mostrar como o fato das pessoas “brincarem de Deus” afetam os
valores e as leis do mundo, pois afinal somente alguns tinham acesso a certos
benefícios. Parece que algumas coisas não mudaram tanto assim, não é?
Estava chegando aos últimos episódios e estava me surpreendendo muito com
alguns elementos da história. Então, nesse instante, o 9º e o 10º chegam para
abalar meu coração. Se eu estava com alguma expectativa em relação à quem era o
verdadeiro vilão e como tudo ia se desenrolar, com certeza não correspondeu com
o que realmente aconteceu. O último episódio foi extraordinário e lindo ao
mesmo tempo. Final com chave de ouro!
Nota: 8.5
Nenhum comentário:
Postar um comentário