quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Harry Potter e a Pedra Filosofal


Título Original: Harry Potter and The Philosopher’s Stone
Autor: J. K. Rowling
Tradução: Lia Wyler
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 1997
Número de Páginas: 223
Gênero: Fantasia, Aventura, Ficção

     Não é segredo de ninguém que Harry Potter é uma das minhas sagas de livros e filmes preferidas, porém nunca pensei em fazer uma resenha de qualquer um de seus volumes. Sempre pensava assim: “Quem nunca ouviu falar de Harry Potter?”. Então resolvi fazer uma postagem um pouco diferente. Não vou falar sobre a história, já que todos já sabem do que ela se trata, mas sim dos elementos que há no livro e que não foram adaptados para o cinema. Sim! Vou tentar convencer você, que é fã dos filmes, a ser um fã dos livros também (já conheci muitas pessoas que gostavam da saga e não tinham lido nenhum dos volumes).

     Vou avisando que não vou falar de todos os elementos, afinal sempre há uma mudança aqui e outra ali quando se faz uma adaptação. Então, vou falar das que eu considero mais importantes para a história e para a compreensão do fã. Então, vamos lá:

1. Reação do Mundo Bruxo com a queda de Voldemort

      Essa parte no livro já ocorre no primeiro capítulo, em que Valter, Petúnia e Duda estão vivendo suas vidas normalmente sem suspeitar que algo estava acontecendo no mundo bruxo. Com a queda Voldemort há bruxos andando por todas as ruas comemorando (mesmo no mundo trouxa), muitas estrelas cadentes aparecendo, corujas voando para tudo quanto é lado e pessoas festejando com a vitória do “menino que sobreviveu”. No filme, eles não deram tanta importância ao impacto que a derrota de Voldemort causou no mundo bruxo, mas eu acho extremamente importante compreendermos como as pessoas quase veneravam Harry.

2. Falta de Controle da Magia de Harry

     No capítulo 2 são descritas várias situações em que Harry não conseguia controlar seu poder mágico na infância, desde fazendo o cabelo crescer rápido ou aparecendo repentinamente no telhado da escola. Enquanto no filme o único indício de que ele é mágico no início é o desaparecimento do vidro que a cobra do zoológico ficava, no livro há vários acontecimentos que nos mostram desde o início de que ele era diferente. E como seus tios reagiam a tudo da pior forma possível, conseguimos entender perfeitamente o porquê de Harry ter se tornado o garoto gentil, humilde e que pensa nas outras pessoas. Realmente Dumbledore estava certo ao achar que ele cresceria melhor em um lugar onde não era nem um pouco conhecido. Desse modo, ele aprendeu a valorizar mais o que tinha de bom em sua vida.

3. Falas do Chapéu Seletor

     Antes dos alunos serem chamados para serem escolhidos para alguma das quatro casas, o Chapéu Seletor no livro fala algumas frases sobre Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina que descrevem os alunos pertencentes a elas. É realmente muito legal que J.K. Rowling tenha explicado isso certinho e dado a oportunidade de fazer com que o leitor se identifique com uma das casas. Além disso, na cerimônia de entrada, os estudantes, os professores (com sorrisos bem amarelos) e Dumbledore (super empolgado) cantam o hino de Hogwarts, que é engraçadíssimo. Vocês tem que ler para entender do que eu estou falando.

4. Narração de Lino Jordan do jogo entre Grifinória e Sonserina

     Para quem não se lembra, Lino Jordan é um dos garotos bagunceiros e brilhantes que andam com Fred e Jorge Weasley. Ele geralmente narra os jogos de quadribol, fazendo isso da forma mais engraçada possível. Cortaram algumas falas dele do filme que realmente fizeram falta. Só mais uns dois minutinhos seriam necessários para a narração completa. Uma pena! Se quiserem dar umas risadas e só pegar o livro e ler.

5. Jogo de quadribol Grifinória x Lufa-Lufa

     Sim, isso mesmo! Nós ficávamos loucos para Grifinória ganhar a taça de quadribol, mas não fazíamos a mínima ideia do que tinha acontecido com o campeonato, já que só teve um jogo no filme. No livro Grifinória também joga com Lufa-Lufa (um jogo que eu considerei bem interessante de várias formas) e nos é explicado porque Grifinória não ganhou a taça. Uma pena!

6. A volta do Dragão Norberto ao seu habitat natural

     Vocês se lembram do dragão Norberto, certo? Aquele que Hagrid conseguiu de forma ilegal. Pois bem... Os acontecimentos que envolveram ele no filme não condiziam com o do livro, havendo muitas mudanças. A primeira delas é que ninguém ficou sabendo do dragão de Hagrid, além de nosso trio e Draco, pois se algum dos professores ficasse sabendo o nosso querido guarda-caças seria preso, pois é proibido MESMO ter um dragão. Então, Norberto seria levado ao Carlinhos (o irmão de Rony que trabalha com dragões) na Romênia para que ele pudesse ser bem cuidado e conviver com outros dragões. Tudo deu certo quanto a isso, porém Harry e Hermione foram pegos andando de noite no castelo e receberam aquela detenção que todos conhecemos.

7. Feitiços e encantamentos que protegiam a Pedra Filosofal

     No livro e no filme nos são falados os nomes dos professores que lançaram feitiços e encantamentos que protegiam a Pedra Filosofal, sendo que um deles era Severo Snape. E realmente não vimos nem sombra de seu feitiço no filme, o que eu lamentei muito. O desafio que ele criou para proteger a pedra foi muito criativo e se diferenciou de muitas formas dos outros professores. Espero que vocês fiquem curiosos e leiam o livro para saber.

     Enfim, por hoje é isso. Espero que eu tenha convencido um pouco mais aqueles que nunca tiveram vontade de ler o livro a dar uma conferida. Vou avisando que a leitura é muito fácil e gostosa, então pessoas de qualquer idade conseguirão ficar interessados e aproveitar bastante. Deixe nos comentários o que você achou do livro depois de ler e quais momentos que não colocaram o filme que você acha que merecem ser citados.

Nota do livro (óbvio): 10 

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