Título Original: Harry Potter and The Philosopher’s Stone
Autor: J. K. Rowling
Tradução: Lia Wyler
Editora: Rocco
Ano de Lançamento: 1997
Número de Páginas: 223
Gênero: Fantasia, Aventura, Ficção
Não é segredo de ninguém que Harry Potter é uma das minhas sagas de
livros e filmes preferidas, porém nunca pensei em fazer uma resenha de qualquer
um de seus volumes. Sempre pensava assim: “Quem nunca ouviu falar de Harry
Potter?”. Então resolvi fazer uma postagem um pouco diferente. Não vou falar
sobre a história, já que todos já sabem do que ela se trata, mas sim dos
elementos que há no livro e que não foram adaptados para o cinema. Sim! Vou
tentar convencer você, que é fã dos filmes, a ser um fã dos livros também (já conheci
muitas pessoas que gostavam da saga e não tinham lido nenhum dos volumes).
Vou avisando que não vou falar de todos os elementos, afinal sempre há
uma mudança aqui e outra ali quando se faz uma adaptação. Então, vou falar das
que eu considero mais importantes para a história e para a compreensão do fã.
Então, vamos lá:
1. Reação do Mundo Bruxo com a queda de Voldemort
Essa parte no livro já ocorre no primeiro capítulo, em que Valter,
Petúnia e Duda estão vivendo suas vidas normalmente sem suspeitar que algo
estava acontecendo no mundo bruxo. Com a queda Voldemort há bruxos andando por
todas as ruas comemorando (mesmo no mundo trouxa), muitas estrelas cadentes
aparecendo, corujas voando para tudo quanto é lado e pessoas festejando com a
vitória do “menino que sobreviveu”. No filme, eles não deram tanta importância
ao impacto que a derrota de Voldemort causou no mundo bruxo, mas eu acho
extremamente importante compreendermos como as pessoas quase veneravam Harry.
2. Falta de Controle da Magia de Harry
No capítulo 2 são descritas várias situações em que Harry não conseguia
controlar seu poder mágico na infância, desde fazendo o cabelo crescer rápido
ou aparecendo repentinamente no telhado da escola. Enquanto no filme o único
indício de que ele é mágico no início é o desaparecimento do vidro que a cobra
do zoológico ficava, no livro há vários acontecimentos que nos mostram desde o
início de que ele era diferente. E como seus tios reagiam a tudo da pior forma
possível, conseguimos entender perfeitamente o porquê de Harry ter se tornado o
garoto gentil, humilde e que pensa nas outras pessoas. Realmente Dumbledore
estava certo ao achar que ele cresceria melhor em um lugar onde não era nem um
pouco conhecido. Desse modo, ele aprendeu a valorizar mais o que tinha de bom
em sua vida.
3. Falas do Chapéu Seletor
Antes dos alunos serem chamados para serem escolhidos para alguma das
quatro casas, o Chapéu Seletor no livro fala algumas frases sobre Grifinória,
Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina que descrevem os alunos pertencentes a elas. É
realmente muito legal que J.K. Rowling tenha explicado isso certinho e dado a
oportunidade de fazer com que o leitor se identifique com uma das casas. Além
disso, na cerimônia de entrada, os estudantes, os professores (com sorrisos bem
amarelos) e Dumbledore (super empolgado) cantam o hino de Hogwarts, que é
engraçadíssimo. Vocês tem que ler para entender do que eu estou falando.
4. Narração de Lino Jordan do jogo entre Grifinória e Sonserina
Para quem não se lembra, Lino Jordan é um dos garotos bagunceiros e
brilhantes que andam com Fred e Jorge Weasley. Ele geralmente narra os jogos de
quadribol, fazendo isso da forma mais engraçada possível. Cortaram algumas
falas dele do filme que realmente fizeram falta. Só mais uns dois minutinhos
seriam necessários para a narração completa. Uma pena! Se quiserem dar umas
risadas e só pegar o livro e ler.
5. Jogo de quadribol Grifinória x Lufa-Lufa
Sim, isso mesmo! Nós ficávamos loucos para Grifinória ganhar a taça de
quadribol, mas não fazíamos a mínima ideia do que tinha acontecido com o
campeonato, já que só teve um jogo no filme. No livro Grifinória também joga
com Lufa-Lufa (um jogo que eu considerei bem interessante de várias formas) e
nos é explicado porque Grifinória não ganhou a taça. Uma pena!
6. A volta do Dragão Norberto ao seu habitat natural
Vocês se lembram do dragão Norberto, certo? Aquele que Hagrid conseguiu
de forma ilegal. Pois bem... Os acontecimentos que envolveram ele no filme não
condiziam com o do livro, havendo muitas mudanças. A primeira delas é que
ninguém ficou sabendo do dragão de Hagrid, além de nosso trio e Draco, pois se
algum dos professores ficasse sabendo o nosso querido guarda-caças seria preso,
pois é proibido MESMO ter um dragão. Então, Norberto seria levado ao Carlinhos
(o irmão de Rony que trabalha com dragões) na Romênia para que ele pudesse ser
bem cuidado e conviver com outros dragões. Tudo deu certo quanto a isso, porém
Harry e Hermione foram pegos andando de noite no castelo e receberam aquela
detenção que todos conhecemos.
7. Feitiços e encantamentos que protegiam a Pedra Filosofal
No livro e no filme nos são falados os nomes dos professores que lançaram
feitiços e encantamentos que protegiam a Pedra Filosofal, sendo que um deles
era Severo Snape. E realmente não vimos nem sombra de seu feitiço no filme, o
que eu lamentei muito. O desafio que ele criou para proteger a pedra foi muito
criativo e se diferenciou de muitas formas dos outros professores. Espero que
vocês fiquem curiosos e leiam o livro para saber.
Enfim, por hoje é isso. Espero que eu tenha convencido um pouco mais
aqueles que nunca tiveram vontade de ler o livro a dar uma conferida. Vou
avisando que a leitura é muito fácil e gostosa, então pessoas de qualquer idade
conseguirão ficar interessados e aproveitar bastante. Deixe nos comentários o
que você achou do livro depois de ler e quais momentos que não colocaram o
filme que você acha que merecem ser citados.
Nota do livro
(óbvio): 10
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