quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O Nome do Vento


Título Original: The Name of The Wind
Autor: Patrick Rothfuss
Tradução: Vera Ribeiro
Editora: Arqueiro
Ano de Lançamento: 2007
Número de Páginas: 656
Gênero: Fantasia, Aventura

     A Pousada Marco do Percurso geralmente é inundada por vários silêncios diferentes, sendo que o maior deles pertencia ao seu dono, um homem de cabelos vermelhos como a chama. Seu nome era Kvothe, embora nem todos o chamavam assim, somente aqueles que realmente sabiam quem ele era. Quando eventos estranhos começam a ocorrer, ele acaba salvando um cronista de criaturas misteriosas e o levando a sua hospedaria. Lá, Kovthe começa a contar sua história enquanto ela é documentada fielmente pelo cronista. Assim, passamos a conhecer a vida daquele que é chamado de O Matador do Rei, O Sem Sangue.

     “O Nome do Vento” é um livro que me indicaram faz muito tempo e me falaram muito bem dele, porém só resolvi conferi-lo agora. Por que não o li antes? Assim eu poderia ter comprado o segundo volume quando tive a chance. Mas deixando isso de lado, posso dizer que ele está se encaminhando para se tornar uma das minhas séries literárias preferidas, juntamente com Rangers: Ordem dos Arqueiros, Harry Potter e a Triologia do Mago Negro.

     O que é extremamente interessante nesse livro é a forma como o autor faz com que os leitores conheçam Kvothe, sendo através da narração do próprio de como ele viveu sua vida. Assim, diferentemente de muitos livros, nós conhecemos o personagem desde a sua infância, quando ele ainda vivia com seus pais e era membro de uma trupe. Assim, acabamos por nos apegar muito ao personagem e realmente entender como ele se tornou quem ele é hoje.

     Assim, a história se revezava entre o passado e o presente de Kvothe, sendo que a cada momento ficávamos mais curiosos em relação ao personagem complexo que temos como protagonista. E vocês não tem noção do tanto que eu gostei dele. Sério! Ele é tão humilde, confiante, sincero, inteligente e cheio de dignidade que não tem como você não gostar dele. Em compensação, seu interesse amoroso não me agradou muito, embora ainda há muitos mistérios sobre ela que podem fazer com que eu goste da personagem no futuro.

   Além disso, durante a leitura nos deparamos com muitos elementos fantásticos que chamam totalmente a nossa atenção, bem como algumas áreas que eram ensinadas na Universidade. O primeiro livro termina com o protagonista ainda aprendendo a arte de fazer simpatias, sendo que Kvothe contou somente um terço de sua história. Já entendemos porque ele era chamado de Sem Sangue. Será que entenderemos no próximo volume porque ele é chamado de Matador do Rei? Tomara que eu consiga aguentar a curiosidade!

E aí? Já leu O Nome do Vento? O que achou? Qual sua opinião sobre os personagens? 

Nota: 9.0 

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