Ano de Lançamento: 2015
Número de Episódios: 13
Criação de: Melissa Rosenberg
Original: Brian Michael Bendis e Michael Gaydos
Distribuição: Netflix
Tempo Médio de Duração de Episódio: 45 à 55 minutos
Gênero: Ação, Detetive, Herói
Jessica Jones (Krysten Ritter) é uma investigadora particular muito
eficiente em seu trabalho, conseguindo descobrir qualquer coisa para seus
clientes. O que poucos sabem é que ela não é uma mulher comum, tendo uma força
enorme para uma pessoa do seu tamanho. Assim, ela tenta viver sua vida
normalmente enquanto tem que lidar com alguns acontecimentos de seu passado que
a assombram.
Depois de “Arrow” e “Punho de Ferro”, duas séries de super heróis que não
conseguiram me agradar muito, tenho que admitir que estava um pouco receosa em
assistir a uma outra série do mesmo gênero. Então, em um dia sem nada para
fazer, comecei a assistir “Jessica Jones”. Que bom que eu fiz isso, pois ela é
muito boa e me animou de conferir outras séries novamente (estava em uma época que
eu estava interessada somente em animes).
Em um primeiro momento, parecia que a história ia focar no trabalho de
detetive de Jessica Jones, porém já nos primeiros episódios o roteiro nos
mostra que não seria bem assim. A trama consiste em Jessica tentando lidar com
uma pessoa que “destruiu” sua vida e de outras pessoas também, bem como fazendo
de tudo para que ele seja punido por seus crimes. Essa pessoa atende pelo nome
de Killgrave (David Tennant), sendo um homem que possui habilidades bem
especiais.
Apesar dessa minha descrição simples, a série vai muito além disso,
mostrando como Jessica vai se desenvolvendo e se tornando mais independente e
segura dela mesma. É impossível não se sensibilizar pelo passado da personagem
e não achar ela uma das super heróis mais carismáticas de todos os tempos.
Temos direito a muita ironia e respostas bem pensadas de nossa protagonista,
que possui talento para deixar os outros sem palavras.
Além disso, temos um vilão que faz jus a trama e ao potencial de Jessica,
sendo muito inteligente e calculista para várias coisas. É impossível não ficar
um pouco assustado com as habilidades de Killgrave em um primeiro momento, que
me deu muito o que pensar. Como você conseguiria deter alguém que possui a
capacidade de obrigar as pessoas a fazerem tudo o que deseja? Isso realmente me
deixou cada vez mais curiosa para saber qual solução seria encontrada no final.
E além desses dois personagens super interessantes, temos alguns
secundários que também conseguem ganhar seu espaço. O primeiro deles é Trish
Walker (Racheal Taylor), uma mulher que realmente possui ambição para tornar o
mundo um lugar melhor. Ela é uma boa amiga e possui um passado que surpreende.
O segundo é Luke Cage (Mike Colter), um homem que possui algumas
habilidades interessantes e que possui uma passado trágico. Sua relação com
Jessica é um tanto quanto complicada (até demais).
Embora no geral tenha sido uma série boa, Jessica Jones teve seus
defeitos, como o fato de ter 13 episódios. Sério! Eu sei que tinha muita coisa
a ser revelada, mas não achei que precisasse dessa quantidade de episódios. Em
alguns momentos o ritmo ficava meio arrastado por causa disso, levando meu
namorado a parar de assistir na primeira metade da série. E o pior ainda, é que
mesmo com 13 horas de história, muitas coisas básicas não foram explicadas ao
telespectador. Focou tanto no passado de Jessica com o Killgrave, que se
esqueceram de falar mais sobre como ela adquiriu suas habilidades e de sua vida
antes de conhecê-lo.
Enfim, Jessica Jones é uma das melhores séries de super-herói que eu vi
até agora, porém tendo o diferencial de aprofundar muito nos sentimentos da
personagem (o que eu adoro). As cenas de ação foram bem feitas, bem como a
história se desenvolveu de forma satisfatória. Agora é esperar eu ter tempo
para assistir a segunda temporada e encontrar um vilão que seja tão bom quanto
Killgrave.
Nota: 8.8
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